quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Juventude Cruz Vermelha de Braga inicia um novo ano de actividades!

Desde o trabalho na área das toxicodependências, à inclusão social de crianças desfavorecidas, os projectos da Cruz Vermelha respondem a necessidades que se tornaram demasiado claras para ignorar. O desafio a dares a cara pelos nossos projectos passa por te candidatares às vagas que te propomos e escolheres a área onde gostarias de desenvolver voluntariado. Tempo? Não precisas de dar muito! As duas horas que poderás dar a alguém podem ser fundamentais para fazeres surgir um sorriso onde ele agora não existe.
Contacta-nos através dos meios que te disponibilizamos e tentaremos responder-te assim que possível. Não guardes esta mensagem só para ti, partilha-a com o pessoal e vem dar uma mão à Humanidade.

David Rodrigues
Coordenador da Juventude CV
Contactos:
Juventude Cruz Vermelha - Delegação de Braga
Rua Doutor Francisco Machado Owen, nº 150, 4715-020 Braga
Telf. 253 271 185 Telem. 913 509 645

http://www.jcvbraga.org/
http://www.jcvbraga.blogspot.com/

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Jovens já começam a sofrer de cirroses a partir do 13 anos

Os especialistas garantem que paradigma da cirrose mudou bastante em Portugal. O que significa que a realidade dos alcoólicos serem pessoas idosas estar cada vez mais a ser substituído pelos casos de cirrose a partir da adolescência.
A doença hepática crónica, mais conhecida por cirrose, afecta 5 a 10% da população portuguesa e é a causa de morte de perto de duas mil pessoas por ano no nosso país.
Segundo Carlos Monteverde, até ontem coordenador do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (essas funções foram agora assumidas por José Presa), é uma doença que começa a afectar pessoas cada vez mais jovens. "O paradigma da cirrose está a mudar. Antigamente, os alcoólicos eram pessoas idosas, mas hoje assistimos à juventude a começar a beber muito cedo. Muitos, mesmo logo a partir dos 13, 14 anos. Muitas dessas pessoas, talvez 50%, tornam-se alcoólicos crónicos". "As cirroses começam a aparecer a partir dos quarenta, cinquenta anos, mas, por se tratar de uma doença que surge porque se prepara o terreno para ela, brevemente poderemos começar a ver cirroses em idades mais precoces", continuou.
Sendo irreversível, a determinada altura a única solução para um doente com cirrose é mesmo o transplante de fígado.
"Felizmente, em Portugal, temos das melhores e mais produtivas unidades de transplante da Europa e mesmo do Mundo", afirma o mesmo especialista.
No que respeita às doenças hepáticas, a seguir à cirrose em termos de gravidade, aparecem as hepatites, nomeadamente a hepatite B e a hepatite C.
"As hepatites afectam um elevado número de pessoas. A hepatite C, por exemplo, atinge entre 1,5 % a 2% da população portuguesa. Não existe vacina, mas temos tratamentos que, felizmente, têm uma taxa de cura na ordem dos 60%. Já a hepatite B", continua, "contra a qual conseguimos resultados muito positivos junto dos portugueses com o plano nacional de vacinação, nos preocupa tanto", disse ainda Carlos Monteverde.
Preocupações e números que levam os médicos internistas que dedicam a maior parte do seu tempo às doenças hepáticas a reclamar junto da Ordem dos Médicos pelo título de especialistas em hepatologia, o que já acontece a vários gastroenterologistas.
"A importância das doenças hepáticas é muito grande pela elevada taxa de mortalidade, mas também por levarem um grande número de pessoas a sair da vida activa do país, o que se torna um problema económico para o país. Circunstâncias que levam vários grupos de médicos a dedicarem-se quase exclusivamente às doenças hepáticas", argumentou, por fim, Carlos Monteverde.

Outubro: Mês de prevenção do cancro da mama

Não é conhecida uma causa específica para o cancro da mama.
Sabemos que embates violentos na mama não provocam, por si só, cancro da mama; no entanto, é conveniente ter cuidado com as mamas. O cancro da mama não é contagioso: ninguém "apanha" a doença de outra pessoa.
A investigação tem demonstrado que há mulheres que apresentam um risco aumentado para cancro da mama, que se pensa estar associado a determinados factores de risco (factores que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença). Foram já identificados alguns factores de risco para o cancro da mama, entre os quais:
Idade: a possibilidade de ter cancro da mama aumenta com o aumento da idade; uma mulher com mais de 60 anos apresenta maior risco. O cancro da mama é menos comum antes da menopausa.
História pessoal de cancro da mama: uma mulher que já tenha tido cancro da mama (numa mama), tem maior risco de ter esta doença na outra mama.
História familiar: o risco de uma mulher ter cancro da mama está aumentado se houver história familiar de cancro da mama, ou seja, se a sua mãe, tia ou irmã tiveram cancro da mama, especialmente em idades mais jovens (antes dos 40 anos); ter outros familiares com cancro da mama, do lado materno ou paterno da família pode, também, aumentar o risco.
Algumas alterações da mama: algumas mulheres, apresentam células mamárias que parecem anormais, quando vistas ao microscópio; ter determinado tipo de células anormais, como sejam a hiperplasia atípica ou o carcinoma lobular in- situ , aumenta o risco de cancro da mama.
Alterações genéticas: alterações em certos genes (BRCA1, BRCA2, entre outros) aumentam o risco de cancro da mama; em famílias onde muitas mulheres tiveram a doença, os testes genéticos podem, por vezes, demonstrar a presença de alterações genéticas específicas. Assim sendo, em mulheres que apresentem estas alterações genéticas, podem ser sugeridas medidas para tentar reduzir o risco de cancro da mama e melhorar a detecção precoce da doença.
Primeira gravidez depois dos 31 anos
História menstrual longa: mulheres que tiveram a primeira menstruação em idade precoce (antes dos 12 anos de idade), tiveram uma menopausa tardia (após os 55 anos) ou que nunca tiveram filhos (nuliparidade), apresentam um risco aumentado.
Raça: o cancro da mama ocorre com maior frequência em mulheres caucasianas (brancas), comparativamente a mulheres Latinas, Asiáticas ou Afro-Americanas.
Inactividade física: mulheres que são fisicamente inactivas, durante a sua vida, parecem ter um risco aumentado para cancro da mama; estar fisicamente activa pode ajudar a diminuir este risco, através da prevenção do aumento de peso e da obesidade.
Bebidas alcoólicas: alguns estudos sugerem haver relação entre a maior ingestão de bebidas alcoólicas e o risco aumentado de ter cancro da mama.
Por tudo isto, é muito importante um auto-exame regular (sobretudo após a menstruação e uma vez por mês). Em pé, em frente ao espelho tenta observar algumas mudanças na superfície ou no contorno dos seios (tamanho); deitada faz movimentos circulares nas tuas mamas, apertando suavemente com as pontas dos dedos e tenta ver se sentes algo fora do normal (nódulos, consistência, dor…). Através do auto-exame, podes detectar alterações funcionais benignas ou mesmo um potencial cancro. Se notares alguma anormalidade, não deves entrar em pânico e solicitar a ajuda de um especialista para te esclarecer.
Fonte: National Cancer Institute