quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Curso de Aprendizagem Esteticista -Cosmetologista nível III

A ESCFOP - Escola de Formação Profissional, Lda., tem inscrições abertas para o Curso de Aprendizagem Esteticista -Cosmetologista nível III, a realizar em Guimarães.


terça-feira, 30 de novembro de 2010

Centros de saúde sem contracepção de emergência

Metade das unidades de saúde envolvidas num estudo da Deco nega consulta a jovens que procuram contracepção de emergência e a maioria das farmácias não segue as melhores práticas na dispensa do medicamento.

Pílula do dia seguinte

A associação de defesa do consumidor Deco pediu a jovens entre os 14 e os 18 anos para pedirem contracepção de emergência em 118 locais: 78 farmácias, 35 centros de saúde e unidades de saúde familiar (USF) e cinco gabinetes de saúde juvenil do Instituto Português da Juventude (IPJ). O objectivo é verificar se há acesso fácil a este recurso, como manda a lei, e avaliar a informação prestada.
Segundo o estudo, publicado na revista Teste Saúde de Dezembro, em 19 centros de saúde foi negada uma consulta "quase sempre por não estarem inscritos no local".
Na USF de Mira Sintra, distrito de Lisboa, a jovem foi excluída da consulta por não se lembrar da data exacta da última menstruação. Já os centros de saúde de Paranhos e da Foz, no Porto, e a USF Porto Centro, na mesma cidade, cobraram 3,70 euros por uma consulta que deve ser gratuita.
O estudo da Deco indica também que as 88 farmácias analisadas venderam o medicamento, mas a maioria das utentes saiu sem a informação de que o medicamento deve ser tomado o mais rapidamente possível, no prazo de 72 horas após a relação sexual, a fim de garantir maior eficácia.
A associação de consumidores refere, igualmente, que conselhos sobre prevenção de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis foram raros.
Dos cinco gabinetes do IPJ visitados, as jovens só foram atendidas em Leiria, já que em Coimbra, Faro e Porto não tinham quem prestasse o serviço, mas recomendaram locais adequados, enquanto em Braga não atenderam, nem orientaram, adianta o estudo.
A Deco exige o respeito da lei pelas unidades do Serviço Nacional de Saúde e considera que as farmácias devem aconselhar as jovens e encaminhar para consultas de planeamento familiar.
Para a associação de defesa do consumidor, todos os profissionais têm a responsabilidade de informar os jovens sobre sexualidade segura e métodos para prevenir a gravidez, sobretudo quando estes procuram o serviço.
O estudo decorreu em Maio e Junho em Braga, Coimbra, Faro, Leiria, Lisboa e Porto, tendo a Deco avaliado o atendimento com base na lei sobre a contracepção de emergência, nas orientações da Direção-Geral da Saúde e nas normas de intervenção farmacêutica da Ordem dos Farmacêuticos. In, JN.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Juventude Cruz Vermelha de Braga inicia um novo ano de actividades!

Desde o trabalho na área das toxicodependências, à inclusão social de crianças desfavorecidas, os projectos da Cruz Vermelha respondem a necessidades que se tornaram demasiado claras para ignorar. O desafio a dares a cara pelos nossos projectos passa por te candidatares às vagas que te propomos e escolheres a área onde gostarias de desenvolver voluntariado. Tempo? Não precisas de dar muito! As duas horas que poderás dar a alguém podem ser fundamentais para fazeres surgir um sorriso onde ele agora não existe.
Contacta-nos através dos meios que te disponibilizamos e tentaremos responder-te assim que possível. Não guardes esta mensagem só para ti, partilha-a com o pessoal e vem dar uma mão à Humanidade.

David Rodrigues
Coordenador da Juventude CV
Contactos:
Juventude Cruz Vermelha - Delegação de Braga
Rua Doutor Francisco Machado Owen, nº 150, 4715-020 Braga
Telf. 253 271 185 Telem. 913 509 645

http://www.jcvbraga.org/
http://www.jcvbraga.blogspot.com/

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Jovens já começam a sofrer de cirroses a partir do 13 anos

Os especialistas garantem que paradigma da cirrose mudou bastante em Portugal. O que significa que a realidade dos alcoólicos serem pessoas idosas estar cada vez mais a ser substituído pelos casos de cirrose a partir da adolescência.
A doença hepática crónica, mais conhecida por cirrose, afecta 5 a 10% da população portuguesa e é a causa de morte de perto de duas mil pessoas por ano no nosso país.
Segundo Carlos Monteverde, até ontem coordenador do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (essas funções foram agora assumidas por José Presa), é uma doença que começa a afectar pessoas cada vez mais jovens. "O paradigma da cirrose está a mudar. Antigamente, os alcoólicos eram pessoas idosas, mas hoje assistimos à juventude a começar a beber muito cedo. Muitos, mesmo logo a partir dos 13, 14 anos. Muitas dessas pessoas, talvez 50%, tornam-se alcoólicos crónicos". "As cirroses começam a aparecer a partir dos quarenta, cinquenta anos, mas, por se tratar de uma doença que surge porque se prepara o terreno para ela, brevemente poderemos começar a ver cirroses em idades mais precoces", continuou.
Sendo irreversível, a determinada altura a única solução para um doente com cirrose é mesmo o transplante de fígado.
"Felizmente, em Portugal, temos das melhores e mais produtivas unidades de transplante da Europa e mesmo do Mundo", afirma o mesmo especialista.
No que respeita às doenças hepáticas, a seguir à cirrose em termos de gravidade, aparecem as hepatites, nomeadamente a hepatite B e a hepatite C.
"As hepatites afectam um elevado número de pessoas. A hepatite C, por exemplo, atinge entre 1,5 % a 2% da população portuguesa. Não existe vacina, mas temos tratamentos que, felizmente, têm uma taxa de cura na ordem dos 60%. Já a hepatite B", continua, "contra a qual conseguimos resultados muito positivos junto dos portugueses com o plano nacional de vacinação, nos preocupa tanto", disse ainda Carlos Monteverde.
Preocupações e números que levam os médicos internistas que dedicam a maior parte do seu tempo às doenças hepáticas a reclamar junto da Ordem dos Médicos pelo título de especialistas em hepatologia, o que já acontece a vários gastroenterologistas.
"A importância das doenças hepáticas é muito grande pela elevada taxa de mortalidade, mas também por levarem um grande número de pessoas a sair da vida activa do país, o que se torna um problema económico para o país. Circunstâncias que levam vários grupos de médicos a dedicarem-se quase exclusivamente às doenças hepáticas", argumentou, por fim, Carlos Monteverde.

Outubro: Mês de prevenção do cancro da mama

Não é conhecida uma causa específica para o cancro da mama.
Sabemos que embates violentos na mama não provocam, por si só, cancro da mama; no entanto, é conveniente ter cuidado com as mamas. O cancro da mama não é contagioso: ninguém "apanha" a doença de outra pessoa.
A investigação tem demonstrado que há mulheres que apresentam um risco aumentado para cancro da mama, que se pensa estar associado a determinados factores de risco (factores que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença). Foram já identificados alguns factores de risco para o cancro da mama, entre os quais:
Idade: a possibilidade de ter cancro da mama aumenta com o aumento da idade; uma mulher com mais de 60 anos apresenta maior risco. O cancro da mama é menos comum antes da menopausa.
História pessoal de cancro da mama: uma mulher que já tenha tido cancro da mama (numa mama), tem maior risco de ter esta doença na outra mama.
História familiar: o risco de uma mulher ter cancro da mama está aumentado se houver história familiar de cancro da mama, ou seja, se a sua mãe, tia ou irmã tiveram cancro da mama, especialmente em idades mais jovens (antes dos 40 anos); ter outros familiares com cancro da mama, do lado materno ou paterno da família pode, também, aumentar o risco.
Algumas alterações da mama: algumas mulheres, apresentam células mamárias que parecem anormais, quando vistas ao microscópio; ter determinado tipo de células anormais, como sejam a hiperplasia atípica ou o carcinoma lobular in- situ , aumenta o risco de cancro da mama.
Alterações genéticas: alterações em certos genes (BRCA1, BRCA2, entre outros) aumentam o risco de cancro da mama; em famílias onde muitas mulheres tiveram a doença, os testes genéticos podem, por vezes, demonstrar a presença de alterações genéticas específicas. Assim sendo, em mulheres que apresentem estas alterações genéticas, podem ser sugeridas medidas para tentar reduzir o risco de cancro da mama e melhorar a detecção precoce da doença.
Primeira gravidez depois dos 31 anos
História menstrual longa: mulheres que tiveram a primeira menstruação em idade precoce (antes dos 12 anos de idade), tiveram uma menopausa tardia (após os 55 anos) ou que nunca tiveram filhos (nuliparidade), apresentam um risco aumentado.
Raça: o cancro da mama ocorre com maior frequência em mulheres caucasianas (brancas), comparativamente a mulheres Latinas, Asiáticas ou Afro-Americanas.
Inactividade física: mulheres que são fisicamente inactivas, durante a sua vida, parecem ter um risco aumentado para cancro da mama; estar fisicamente activa pode ajudar a diminuir este risco, através da prevenção do aumento de peso e da obesidade.
Bebidas alcoólicas: alguns estudos sugerem haver relação entre a maior ingestão de bebidas alcoólicas e o risco aumentado de ter cancro da mama.
Por tudo isto, é muito importante um auto-exame regular (sobretudo após a menstruação e uma vez por mês). Em pé, em frente ao espelho tenta observar algumas mudanças na superfície ou no contorno dos seios (tamanho); deitada faz movimentos circulares nas tuas mamas, apertando suavemente com as pontas dos dedos e tenta ver se sentes algo fora do normal (nódulos, consistência, dor…). Através do auto-exame, podes detectar alterações funcionais benignas ou mesmo um potencial cancro. Se notares alguma anormalidade, não deves entrar em pânico e solicitar a ajuda de um especialista para te esclarecer.
Fonte: National Cancer Institute

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Rapazes e Raparigas - as diferenças

São inúmeras as diferenças entre os adolescentes no que se refere às suas necessidades e experiências sexuais. As experiências amorosas, as preocupações consigo próprios e os modos de encarar o seu desenvolvimento sexual variam imenso de adolescente para adolescente. A nível individual, cada rapaz e rapariga modela a sua própria sexualidade. Desejos, necessidades, experiências e aprendizagens são ingredientes da sua vida sexual individual. Por outro lado, os papéis sexuais expressam-se de modo diferente nos rapazes e nas raparigas, e isso desde a nascença. Encarar o próprio corpo envolve sentimentos diferentes para rapazes e raparigas.
O que é que rapazes e raparigas têm em comum?
Se pensares no teu grupo de amigos/as, onde se encontram misturados rapazes e raparigas aproximadamente da mesma idade, verás que existe uma enorme diversidade de actividades, experiências e expectativas no campo da sexualidade e das relações íntimas.
No entanto, possuem em comum o desenvolvimento gradual e ordenado da sua sexualidade, isto é, ao longo dos vários estádios de desenvolvimento na adolescência dá-se uma maturação gradual, tanto a nível físico quanto psicológico, comum quer a rapazes quer a raparigas.
Por outro lado, no decorrer de todo este processo de desenvolvimento, rapazes e raparigas têm ideias comuns acerca do estabelecimento de relações íntimas. Basicamente, partilham as mesmas perspectivas quanto ao seu desenvolvimento sexual.
Na verdade, rapazes e raparigas têm uma vasta gama de preocupações ao longo do seu desenvolvimento sexual. Uma das preocupações comuns a raparigas e rapazes é saber como aproximar-se do(a) outro(a), como dizer a alguém que gosto dele(a)?
Os rapazes e raparigas preocupam-se com as intenções de fazer amor, ou seja, como é que eu lhe digo que gostaria de fazer amor com ele(a)?, preocupam-se com o seu funcionamento sexual, ou seja, será que vou ser capaz, será que ele(a) vai gostar?
O que devo fazer?
A resposta a esta questão tem que estar, inevitavelmente, na experiência. Só através da experiência rapazes e raparigas poderão saber como actuar em determinada situação e, mais importante, saber o que esperar dessa situação.
Claro que apesar das preocupações poderem ser comuns, o modo como estas se manifestam é diferente entre rapazes e raparigas. É interessante, por exemplo, o facto de a maior parte das raparigas preferirem relacionar-se, tanto sexual como sentimentalmente, com rapazes mais velhos do que elas. Enquanto que os rapazes não procuram especialmente raparigas mais novas.
Não é muito claro porque é que isto acontece. Elas encaram os rapazes da mesma idade como infantis. Possivelmente será porque os interesses e o nível de experiência dos rapazes mais velhos se aproximam mais do seu próprio nível. Dizem sentir-se à vontade e mais seguras com rapazes mais velhos do que elas.
O importante é que tenhas a noção de que as capacidades para lidar com este tipo de situações se conquistam com a experiência. Deste modo, os “sucessos” nestas situações serão exemplos positivos para as vezes seguintes e os “fracassos” um sinal para tentar uma abordagem diferente da próxima vez.
Para receberes o carinho, a atenção que desejas, tens que lutar por isso, pois as relações afectivas, quer sejam namoros, amizades ou encontros, não caem do céu como a chuva. Dependem de ti e da forma como te relacionas contigo próprio(a) e com aqueles que te rodeiam. E pode sempre acontecer que a pessoa de quem tu gostas não te corresponda. Todos nós, um dia, nos sentimos apaixonados ou gostámos de alguém que não tem o mesmo sentimento por nós.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Proposta de Voluntariado: Programa "Jovens com a Segurança Social" - IPJ/ISS

O Programa “Jovens com a Segurança Social” resulta de uma parceria entre o IPJ, I.P. e o ISS – Instituto da Segurança Social.
Visa:
a) Implementar o voluntariado jovem ao nível da Segurança Social, melhorando a relação dos utentes com os serviços, numa lógica de reforço da cidadania da coesão social;b) Acompanhar e informar os utentes sobre os serviços da Segurança Social.
Os voluntários desempenharão as suas tarefas nos Centros de Segurança Social (ver anexo).
Requisitos de participação
Para participar no projecto é necessário:
- Ter entre 18 e 30 anos;
- Disponibilidade diária de 4 horas.
Selecção dos voluntários
A selecção será realizada pelo IPJ e pelo ISS, Instituto da Segurança Social, entidade promotora do projecto, e tem como critérios:
a) Proximidade geográfica da residência do voluntário com o local onde o projecto se realiza;
b) Disponibilidade;
c) Data da recepção da inscrição;
d) Número de participações em anteriores projectos de voluntariado;
e) Experiência em actividades relacionadas com a segurança social.
Direitos dos voluntários:
Formação geral na área do voluntariado;
Formação específica para o desempenho da tarefa;
Ressarcimento no valor de 10 euros diários realizado mensalmente;
Seguros (de acordo com o preceituado na Lei 71/98 de 3 de Novembro e com o Decreto Lei 388/99 de 30 de Setembro).
Os voluntários começam a sua actividade no dia 20 de Setembro e terminam a 5 de Novembro.
Sê solidário! Inscreve-te e ajuda!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O Regresso à Rotina

Falta menos de uma semana para as aulas começarem, oficialmente. Os dias de Verão parecem estar a terminar e, nós próprios, devemos preparar-nos para dizer: Adeus férias; Olá rotina. Dormir até tarde, praia, festas e convívios terão de passar para segundo plano (ou para o fim de semana). Agora é tempo de pensar na compra de novo material escolar, nos novos professores que vamos encontrar, nas novas matérias que vamos aprender e nos/as amigos/as que vamos rever.
O regresso à escola ou ao trabalho após tantos meses de férias (apesar de acharmos que passou num instante) nunca é fácil, por isso é que devemos começar ainda esta semana a preparar o nosso corpo e mente para a nova rotina que aí vem. É hora de pensar em voltar a ter horários e, pouco a pouco, voltar ao ritmo habitual. No inicio vai custar-te, mas depois habituaste. Vais aprender coisas novas e interessantes; divertir-te com as actividades extra curriculares que a escola oferece, o convívio com os teus colegas e, quase sem dares por ela, já é Natal e estás de férias outra vez.
O In_Jovem deseja-te um bom ano lectivo e não te esqueças de ter boas notas!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

10% dos jovens portugueses admitem não usar preservativo

Dados de 2010 revelam uma diminuição acentuada do número de alunos que não usam protecção. Em 2002 eram 30% os que não usavam, e em 2006 eram 18%.
O número de jovens que não usam preservativo durante as relações sexuais tem vindo a descer desde 2002. Um estudo realizado este ano revela que apenas 10% admite não se proteger. Uma quebra "acentuada", sublinha a coordenadora da investigação Margarida Gaspar Matos, lembrando que em 2002 eram 30% os jovens que não usavam protecção, e em 2006 eram 18%.
A professora de Saúde Internacional, da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa, revela ainda que um quarto dos alunos do 8.º ao 10.º ano já iniciou a sua vida sexual. Estes dados fazem parte do livro Sexualidade Afectos e Cultura - Gestão de Problemas de Saúde em Meio Escolar, lançado ontem e que pretende ajudar os professores na implementação da educação sexual nas escolas.
"Os dados estatísticos servem, no fundo, para ajudar as pessoas a perceber o impacto da educação sexual", sublinha Margarida Gaspar Matos. A especialista lembra que "todos os estudos mostram que a educação atrasa o início da vida sexual e que diminui o risco de gravidez na adolescência e de transmissão de doenças".
Por isso, Margarida Gaspar Matos diz não entender os receios dos pais face à introdução da educação sexual nas escolas. Além da resistência das famílias, também os professores alegam não ter formação para abordar estes temas.
No entanto, a investigadora garante que este já não é um problema. E para ajudar os docentes, Margarida Gaspar Matos incluiu no seu livro exercícios que podem ser usados nas aulas. "Não são exercícios obrigatórios, são apenas exemplos para ajudar os professores", indica.
A educação sexual nas escolas portuguesas só arranca em pleno no próximo ano lectivo. Para a sua aplicação é obrigatória a existência de um "espaço saúde" nas instituições. A constituição e o funcionamento ainda não estão totalmente definidos, mas para Margarida Gaspar Matos este deve ser um lugar de acolhimento dos jovens, mas também de interacção com os pais.
"Não pode ser um espaço em que o aluno entra e toda a gente sabe que foi buscar preservativos. Tem de ser um lugar onde podem tirar dúvidas, com interacção, e onde possam também falar com um psicólogo, uma vez por semana, por exemplo", defende a especialista em educação para a saúde.
Este espaço poderia funcionar com professores estagiários ou até com alunos mais velhos que pudessem dar informações aos mais novos de uma forma mais próxima. Estes locais devem também estar aberto aos pais. "A minha proposta é que possam ser feitas duas sessões por semana, em que pais e estudantes tomam conta do espaço e falam dos temas da sexualidade", acrescenta.
Margarida Gaspar Matos defende também a criação de uma linha verde entre as escolas e os centros de saúde. "É importante que exista um serviço de comunicação entre as escolas e os centros de saúde que façam a referência dos alunos problemáticos em matéria de comportamentos", diz.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dia Internacional da Juventude

O Dia Internacional da Juventude assinala-se na próxima quinta-feira com vários descontos e borlas para jovens entre 12 e 25 anos, em museus, palácios, monumentos, espectáculos e transportes públicos.
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou, em Dezembro de 1999, a data de 12 de Agosto como o Dia Internacional da Juventude, tendo o IPJ convidado, mais uma vez, as entidades públicas e privadas a associarem-se à data, disponibilizando descontos e entradas gratuitas nas suas actividades.
A partir de quinta-feira terá início o Ano Internacional da Juventude, também proclamado pelas Nações Unidas, que se prolongará até Agosto de 2011.
Através do Portal da Juventude (juventude.gov.pt), é possível saber as actividades que quinta -feira terão descontos ou acessos gratuitos, distrito a distrito.
Por isso fica atento às actividades da tua cidade e diverte-te neste teu dia.
Fonte: Sapo

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cocktail da morte

França e a Dinamarca acabam de proibí-la por ser um cocktail da morte por se tratar de um tema de saúde pública.
Esta bebida está à venda em todos os supermercados e os nossos jovens podem consumi-la para provar e isso pode ser mortal!
A RED BULL foi criado para estimular o cérebro de pessoas submetidas a um grande esforço físico e em 'coma de stress'. Nunca para ser consumida como uma bebida inocente ou refrescante, a RED BULL é uma BEBIDA ENERGIZANTE, comercializada a nível mundial com o slogan: "Aumenta a resistência física, agiliza a capacidade de concentração e a velocidade de reacção, dá mais energia e melhora o estado de ânimo". Tudo isso pode ser encontado numa lata de RED BULL, "a bebida energética do milênio!" A RED BULL conseguiu chegar a quase 130 países de todo o mundo com uma facturação anual acima de 21 bilhões de euros na venda de 3 bilhões de latas. Os jovens e o desporto foram os símbolos eleitos pela marca para caracterizar a sua imagem, dois segmentos atractivos que foram cativados pelo estímulo causado pela bebida. Foi criada por Dietrich Mateschitz, um empresário de origem austríaca, que a descobriu por acaso, durante uma viagem de negócios a Hong Kong, quando trabalhava para uma empresa fabricante de escovas de dentes. Uma lata de 250 ml, contém 20 gramas de açúcar, 1000 mg de taurina, 600 mg de glucuronolactona, 80 mg de cafeína e vitaminas do complexo B. Mas a verdade desta bebida é outra França e a Dinamarca acabam de proibi-la por ser um cocktail da morte, devido aos seus componentes de vitaminas misturadas com 'GLUCURONOLACTONE', química altamente perigosa, que foi desenvolvida pelo Depto de Defesa dos USA, durante os anos 60 para estimular o moral das tropas americanas no VIETNAM. Os seus efeitos eram como se fossem o de uma droga alucinógenea, que acalmava o stress da guerra. Entretanto os seus efeitos no organismo dos soldados foram devastadores - alto índice de casos de enxaquecas, tumores cerebrais e doenças do fígado. Apesar de tudo, na lata de RED BULL ainda se lê entre os seus componentes: GLUCURONOLACTONE, catalogado medicamente como um estimulante. Mas o que a lata de RED BULL não diz são as consequências do seu consumo, que obriga a colocar uma série de ADVERTÊNCIAS:
  • É perigoso tomá-la se, em seguida, não se fizer exercíco físico, já que a sua função energizante acelera o ritmo cardíaco e pode provocar um enfarte fulminante;
  • O risco de se sofrer uma hemorragia cerebral, porque o RED BULLcontém componentes que diluem o sangue para que seja mais fácil ao coração bombear o sangue e assim se poder fazer esforço físico com menos esgotamento;
  • É proibido misturar RED BULL com álcool, porque a mistura transforma a bebida numa 'Bomba Mortal' que ataca directamente o fígado, levando a zona afectada a incapacidade de jamais se regenerar;
  • Um dos componentes principais do RED BULL é a vitamina B12, utilizada em medicina para recuperar pacientes que se encontram em coma etílico; daí o estado de excitação em que se fica após tomá-lo. É como se estívessemos em estado de embriaguez;
  • O consumo regular de Red Bullprovoca uma série de doenças nervosas e neurológicas irreversíveis.

CONCLUSÃO

A RED BULL deveria ser proibida em todo o mundo , como já está sendo em alguns países pois se inadvertidamente ou intencionalmente misturada ao álcool torna-se uma bomba relógio para o corpo humano, principalmente entre adolescentes e adultos que desconheçam os efeitos letais da bebida.
Este aviso já circulou...mas de certeza alguém não leu!!!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mistura de Álcool e Saltos Altos Termina em Morte

Apanhar uma valente bebedeira quando se está a usar uns também valentes saltos altos não é boa ideia. O resultado pode mesmo ser uma morte trágica, como a de Megan Moore.

Megan Moore, uma inglesa de 16 anos, foi jantar com um grupo de amigos e apanhou uma valente bebedeira. Até aqui nada que já não estejamos habituados a ouvir. Contudo, os excessos terminaram de forma trágica: A tentar correr para um comboio, a mistura do álcool com a altura dos sapatos altos levou Megan a desequilibrar-se e a terminar trucidada na linha.
Por todos os motivos, a história é triste. Não há idades certas para morrer, mas aos 16 é, no mínimo, injusto. Contudo, ao ler a história de Megan fui automaticamente remetida para o choque que senti quando há uns tempos passei pela zona de Santos, em Lisboa, por volta da uma da manhã.

As (bêbedas) mulheres do futuro
Lá estavam elas: Roupas provocantes, maquilhagens que tornavam os seus 14 e 15 anos em, pelo menos, 25. Extravagantes, com carteira "recheada" pelos próprios pais, agressivas, muitas vezes incorretas com quem passava... bêbedas. Sem querer ser moralista, asseguro-vos que foi um retrato muito pouco simpático daquelas que serão as futuras mulheres do nosso país.
Não censuro quem gosta de beber: Eu própria me incluo nesse grupo. Sou fã confessa do belo do moscatel e do vinho tinto... e estaria a mentir se dissesse que nunca apanhei uma bebedeira. Mas os exageros desmedidos, como se diz em bom português, "fazem-me espécie". E naquela noite fui para casa a pensar naquelas miúdas.
Perguntei-me se os pais saberiam que as filhas andavam a beber "litrosas de cerveja" e vodka diretamente pela garrafa ao sábado à noite. Perguntei-me se elas teriam consciência das tristes figuras que estavam a fazer. Perguntei-me se alguma delas seria alertada por um adulto no dia seguinte sobre os perigos daquele comportamento. Agora, dou por mim a perguntar: quantas Kikas e Constanças de Cascais poderiam nessa mesma noite também ter caído à linha do comboio que as levaria a casa, tal como aconteceu com Megan?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Cuidados a ter com o Verão

O tempo não podia ser mais propício: sol, calor e… praia! É uma sensação óptima estar de férias, mas lembra-te que há algumas recomendações que deves ter em consideração na época de verão. Aqui ficam algumas:
O sol
Ficar bronzeado/a é o objectivo de quase todas as pessoas. No entanto, ninguém quer apanhar queimaduras e/ou esfolar. Por isso, é imprescindível que não te exponhas directamente ao sol durante as horas de maior calor (sensivelmente entre as 12h e as 16h). O uso de protector solar é outra prioridade e, preferencialmente, adequado ao teu tom de pele. Mesmo que estejas debaixo do guarda-sol, é importante o protector e não te esqueças de voltar a pôr de meia em meia hora e também depois de teres ido à agua. A ingestão de líquidos (água!) é algo fundamental, sobretudo se estiver muito calor, para repor a tua hidratação.
O mar
Uma das coisas que logo nos apetece quando chegamos à praia é mergulhar no mar. Não há coisa mais deliciosa, não é? No entanto, deves respeitar algumas regras. Primeiro, deves reparar na bandeira (verde – podes nadar, mas com cuidado; amarela – podes tomar banho, à margem; vermelha – não deves entrar na água) e seguir sempre as ordens do nadador -salvador (é essencial também que a praia seja vigiada). O tempo de digestão (aproximadamente 3h) também deve ser respeitado e, ao entrar na água, vai molhando devagar o teu corpo e não entres logo de uma vez, pois podes sentir-te mal com a diferença de temperaturas. Tenta nadar acompanhado porque, para além de mais divertido, podes ter sempre alguém para te socorrer ou chamar por alguém que o faça.
Praia
A praia é um sítio público, ou seja, de todos nós, e por isso devemos preservá-lo. Guarda sempre o lixo num saco e, ao fim do dia, deposita-o nos respectivos contentores.

Umas magníficas e seguras férias para ti!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Cuidado com o que publicas na internet

A partir do momento que publicas algo, perdes o seu controlo!
A internet surgiu para estreitar as relações e aumentar a proximidade entre as pessoas, mas não devemos deixar que essa proximidade seja exagerada. Publicam-se fotografias, trocam-se emails, fazem-se amigos virtuais… já alguma vez paraste para pensar como tudo isto pode ser arriscado?
O vídeo abaixo mostra que deves pensar muito bem antes de publicares o que quer que seja na internet. É importante que resguardes a tua privacidade. Vídeos em que te exponhas demais, fotografias ousadas (e sobretudo agora no verão) e mesmo as frases que utilizas não devem conter dados pessoais.
Antes de publicares qualquer coisa, lembra-te que pode ser visto pelos teus familiares, amigos, vizinhos, conhecidos, desconhecidos e mundo inteiro! Pensa e repensa, vê e revê antes de publicares.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Programa Jovens Criadores 2010 - Candidaturas Abertas

Concurso Jovens Criadores 2010
Podem concorrer jovens com a idade limite de 30 anos à data de 31.12.2009.
Data: 21-06-2010
Âmbito: Nacional
Entidade: IPJ, I.P. e CPAI
Autor: Fernando Espadinha
Fonte: IPJ, I.P.

Descrição
O concurso “Jovens Criadores” visa incentivar e promover valores emergentes de diferentes áreas artísticas. Trata-se de uma iniciativa conjunta da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto (SEJD), do Instituto Português da Juventude, I.P. (IPJ) e do Clube Português de Artes e Ideias (CPAI), no domínio das artes.
As áreas a concurso são: Artes Digitais, Artes Plásticas, Banda Desenhada, Dança, Design de Equipamento, Design Gráfico, Fotografia, Ilustração, Joalharia, Literatura, Moda, Música, Teatro e Vídeo.
Este ano subordinado ao grande enquadramento temático “ARepública”, cria-se uma disciplina de intervenção específica na áreadas Artes Plásticas, a de Arte Pública/ Intervenção Res Publica,visando a produção ex novo de peças ligadas à temática da República.
Do concurso resultará ainda uma selecção de projectos que seráapresentada numa Mostra Nacional, da qual serão seleccionados trêsrepresentantes para um evento internacional.

A Mostra Nacional constará de:
Exposição dos trabalhos das áreas de Artes Digitais, Artes Plásticas,Banda Desenhada, Design de Equipamento, Design Gráfico, Fotografia,Ilustração e Joalharia.
Apresentação de espectáculos nas áreas da Dança, do Teatro e daMúsica.
Apresentação de uma Mostra de Vídeo.
Realização de um Desfile de Moda.
Realização de um Café Literário.
O que precisas saber para concorrer
A data limite de inscrição no concurso é o dia 26 de Julho de 2010.
Outros pomenores para concorreres:
Os concorrentes deverão ter nacionalidade portuguesa ou residir emterritório nacional.
Os concorrentes poderão apresentar-se individualmente ou emgrupo.
Podem concorrer jovens com a idade limite de 30 anos à data de31.12.2009.
Nos projectos colectivos admitem-se concorrentes comidade até 35 anos à data de 31.12.2009, sempre que a média de idadesdo grupo não ultrapasse os 30 anos.
Cada inscrição será válida para o concurso de um projecto em umaárea apenas. Se os concorrentes entenderem que o seu projecto possuicaracterísticas artísticas mistas, poderão apresentar a concurso omesmo projecto em outras áreas, mediante a apresentação de uma outrainscrição.
Não existe limitação no número de trabalhos que cada concorrentepode apresentar a concurso, bem como na tipologia de áreas artísticasque entender concorrer.

Entrega de dossiers de candidatura
Do dossiê de candidatura deverão constar todos os itens requisitadospela organização e apresentados nas formas e suportes especificados. Onão cumprimento rigoroso das especificações regulamentares implicaráa desclassificação. Desta decisão não haverá recurso.
A entrega em mão dos dossiês de candidatura deverá ser feita nasede do CPAI, no Centro de Experimentação Artística do CPAI (Fábricada Pólvora, Oeiras) ou em qualquer uma das Lojas Ponto JA do IPJ.
Os dossiês de candidatura poderão ser também enviados pelo correio para:
Concurso Jovens Criadores 2010Clube Português de Artes e Ideias
Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 29, 2º
1200-369 Lisboa
Faz fé a data do carimbo dos correios.
A devolução dos dossiês de candidatura e das obras originais seráfeita no local onde os mesmos foram entregues para concurso. Osdossiês enviados por correio deverão ser levantados na Loja PontoJA do IPJ do distrito de residência do concorrente, excepto aquelesprovenientes de Lisboa, que deverão ser levantados na sede do CPAI.
A Organização será responsável pela produção, montagem eapresentação pública das obras seleccionadas, em condições aestabelecer durante a preparação da Mostra Jovens Criadores’10, nãosendo dispensada a presença do autor durante esse processo ou namontagem da exposição, quando a organização o solicitar.
A lista dos concorrentes seleccionados para a Mostra Jovens Criadores’10 será publicada em http://www.artesideias.com/ e http://www.juventude.gov.pt/
Para mais informações vai:
à área temática do Portal da Juventude Programa Jovens Criadores
Acede aqui ao Regulamento.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Voluntariado Jovem para as Florestas - Candidaturas abertas

Torna-te voluntário e ajuda a manter a floresta limpa!

Descrição:
O Programa Voluntariado Jovem para as Florestas é uma iniciativa promovida pelo IPJ, I.P. e a Autoridade Florestal Nacional. Tem como objectivos: incentivar a tua participação no grande desafio que é a preservação da natureza e da floresta em particular; reduzir, assim, o flagelo dos incêndios, através de acções de prevenção.

Áreas de Actividade são as seguintes:
a sensibilização das populações para o risco de incêndio;
a vigilância;
a limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos,
garantindo assim uma menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais;
a participação nos trabalhos de inventariação de necessidades de intervenção em termos de limpeza e registo de ocorrências, de modo a que em colaboração com a consigamos reunir dados, também para programação de acções futuras.

Duração dos Projectos:
Os projectos decorrerão de 1 de Junho a 30 de Setembro de 2010.
Inscrições Jovens:
Podes inscrever-te de 01 de Maio até 31 de Agosto.
Entidades: 1 de Maio a 15 de Agosto.
Quem pode inscrever-se: Todos os jovens entre 18 e 30 anos de idade.
Acede à área de Voluntariado Jovem para as Florestas no teu portal.
Entraga os formulários: Nas Lojas Ponto JA do IPJ/Direcções Regionais do IPJ; Câmaras Municipais parceiras; Juntas de Freguesia parceiras
Contribui para preservar o ambiente.
Torna-te Voluntário!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pílula faz 50 anos

A pílula (contraceptivo hormonal oral) foi aprovada nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA) em Maio de 1960, fazendo este ano, 50 anos.
Considerada uma das grandes invenções médicas do século, a generalização da sua utilização deu à mulher a possibilidade de fazer escolhas livres ao nível do planeamento familiar.
Nos primeiros anos, e imersa em polémica, a pílula apenas podia ser tomada por mulheres que estivessem casadas e os seus efeitos secundários podiam ser desconfortáveis. Gradualmente, conquistou-se o direito a um acesso com menos restrições ao nível da prescrição e o progresso tecnológico resultou num método mais eficaz e com riscos mais reduzidos para a saúde da mulher.
Alguns dados históricos:
1955 – São feitos os primeiros ensaios com progesterona como meio contraceptivo em mulheres voluntárias no Porto Rico e Estados Unidos
1960 – A FDA aprova nos Estados Unidos a venda, a 23 de Junho, da Enovid-10 como opção contraceptiva
1967 – Cerca de 12 milhões de mulheres tomam a pílula em todo o mundo
1973 – É lançada no mercado a primeira pílula que contém apenas progestagénio (progestativas)
2006 – 67,9% da população portuguesa em idade escolheu a pílula como método contraceptivo (Fonte: INE, 4º Inquérito Nacional de Saúde)
2009 – Mais de 100 milhões de mulheres em todo o mundo utilizam este método contraceptivo

quinta-feira, 27 de maio de 2010

EVENTO

Batalha de Almofadas

O Cinema de Almofada, Braga 2012: Capital Europeia da Juventude e o grupo Mobs e Bebes juntam-se para organizar um dia em grande: uma Batalha de Almofadas!Quando? Dia 12 de Junho de 2010, às 18h30. Onde? Avenida Central de Braga.Preparativos: tragam almofadas macias dentro de sacos ou mochilas, apenas as tirando cá para fora a poucos minutos antes das 18h30. Se as almofadas forem de penas, o efeito das mesmas a voar tornará a batalha mais interessante.

Regras:
-Devem ter cuidado com quem estiver a filmar ou fotografar, evitando qualquer "agressão", especialmente no braço que segura a máquina.
- Os portadores de óculos devem, por motivos óbvios, deixá-los em casa e, se possível, usar lentes de contacto.- Divirtam-se o mais que puderem durante a meia hora de combate. Findo esse tempo, paramos e seguimos cada um o nosso caminho, em direcção às actividades que se seguem.
- No final, cada um deve levar pelo menos uma almofada para o lixo. Se todos colaborarem, quase nenhum lixo ficará no meio da cidade.

Proibições:
- É proibido lutar com outros objectos pesados, assim como armadilhar as almofadas.
- Atacar só quem tiver almofada, e caso peçam para parar, suspender de imediato o ataque.

Vem libertar o teu stress, socializar e divertir-te!

Fica atento às actualidades deste evento em:

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O que isto de Orientação Sexual?

É o modo como as pessoas sentem atracção física e/ou emocional por pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto. No caso de um homem sentir atracção física e/ou emocional por uma mulher e de uma mulher por um homem, estamos perante uma orientação heterossexual. Quem sente uma atracção física e/ou emocional por pessoas do mesmo sexo, ou seja, um homem por outro homem e uma mulher por outra mulher, tem uma orientação homossexual. Os homens homossexuais são geralmente designados de gays e as mulheres de lésbicas. Os bissexuais, são pessoas que sentem atracção física e/ou emocional tanto por homens como por mulheres. Em ambos os géneros – masculino ou feminino – existem pessoas bissexuais. Independentemente da orientação sexual de cada um, existe na maioria das pessoas, o desejo de intimidade, afectividade, companheirismo e capacidade de Amar!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O que é a Orientação Vocacional?

Um jovem será, e esta poderá ser uma das mil versões, todas elas válidas (retirando algumas excepções, é claro!), um ser em desenvolvimento, permanente com acertos e com erros, todos eles fazendo parte, deste processo tão importante que é o crescimento, o desenvolvimento psicológico, emocional, social, familiar e finalmente profissional. As escolhas fazem parte da nossa vida. E estas nem sempre são fáceis!!
Tendo em conta, então, o que é um jovem, entendemos de imediato a Orientação Vocacional a sua função e importância. A escolha do curso, torna-se a primeira de uma série de escolhas de um percurso académico e ou profissional. Esta escolha permitirá a viabilização de um Projecto de Vida, tendo o jovem (desejavelmente), um papel activo, dinamizador e responsável no seu próprio percurso.
A Orientação Vocacional, é então, um exercício de auto-conhecimento das próprias competências e lacunas. Este auto-conhecimento promove, então, no jovem autonomia nas suas escolhas e procura activa, bem como consciência, como já referimos, das suas aptidões. A vocação é construída pelos interesses profissionais e a ligação destes ao percurso académico, valores pessoais/profissionais, influências familiares/parentais e dos pares. Não menos importante, tornando-se fulcral, o desconstruir de ideias e mitos pré-concebidos relativamente às profissões e percursos académicos. Os testes são um instrumento, que nos permitem ter uma visão do estado actual do jovem em termos de interesses e valores profissionais, são dimensões evolutivas no tempo. Não têm o poder de ditar um caminho imutável mas, como a própria palavra diz, uma Orientação!

Liberdade e Responsabilidade

Libertos da infância, os adolescentes encontram-se subitamente num mundo em que se tornam responsáveis por si mesmos e por tudo aquilo que os rodeia. Claro que a juventude é o período das grandes tentações e das grandes experiências. Sim... mas algumas são saudáveis e outras conduzem a irremediáveis becos sem saída: tabaco, álcool, droga. Experimentar é bom, mas muitas vezes evitar é ainda melhor.
Saber crescer
Há tempo para tudo, para o trabalho das aulas, o descanso, o sono, o convívio, o sonho, a leitura, a reflexão. O que não há é tempo a perder. Os tempos livres deverão ser utilizados a desenvolver as capacidades pessoais - toda a gente tem muito mais do que uma - artísticas, científicas, culturais, desportivas.
A televisão, por exemplo, é uma excelente fonte de conhecimento e um óptimo meio de distracção, mas não deve comandar a nossa vida, muito menos impedir actividades criativas e activas. O desporto é importante para o crescimento, para o desenvolvimento e para o bem-estar. É ainda uma forma de conhecer mais pessoas e criar a noção fundamental de trabalho em equipa. Cuidado, contudo, com os excessos: a perna partida, a pancada na cabeça ou na coluna podem exigir meses de tempo perdido. Por vezes, podem mesmo levar a complicações ainda mais sérias.
É próprio da juventude gostar de arriscar, mas também deverá ser o tempo de saber como o fazer.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Do que gostam os teenagers?

Seis adolescentes, dos 13 aos 16 anos, revelam os seus prazeres e, com eles, as suas personalidades.
Sentir-se diferente mas integrado é um desafio da adolescência. Uma fase em que se tentam conciliar emoções num corpo que, de repente, é também novo. Os gostos dos adolescentes assumem-se nesta fase, segundo Ângelo de Sousa, psicólogo, como "uma marca identitária da singularidade de cada um". Contudo, partilham a necessidade de estar com os amigos e de quebrar a influência dos pais, provando já ter autonomia. Sendo difícil definir um intervalo etário exacto, pode dizer-se que se é adolescente entre os 10 e os 19 anos. "É um período de transição, cada vez mais alargado e diverso, entre a infância e a idade adulta", explica Isabel Reis, pediatra. Diferentes percursos impedem-nos de considerar a adolescência um processo igual para todos os seres humanos. "Se a vida é um processo contínuo, devemos dizer que há adolescências e não uma adolescência", explica a pediatra. Mesmo sem generalizar os gostos dos adolescentes, existe muito em comum entre eles. Vivem uma transição em que tentam perceber o que são, quem podem e querem ser. "É com os amigos, o seu microcosmos, que vão conseguir responder a isso, não com a família", afirma Isabel Reis. Colocam dúvidas como: "Serei capaz de ser desejável e atrair alguém?" E têm desejos: "Quero sentir-me diferente, mas quero ser normal."
Fãs de tecnologia
Para além de estar com os amigos, outros gostos são comuns e estão ligados às mais modernas tecnologias, entre as quais os adolescentes já nasceram. Passam por ouvir música, jogar e ir ao cinema, dando uso aos computadores, televisões, iPods, mp3 ou telemóveis.
"Praticamente desde que nasci, tive sempre o comando da consola na mão", justifica o mais novo dos seis adolescentes. Aos 13 anos, Emanuel diz que, "se pensar a sério no assunto", jogar computador ou videojogos é o que mais gosta de fazer. Mas a relação que tem com as tecnologias, pode dizer-se, não é totalmente passiva. Também desenvolve jogos de computador e trabalha no site que construiu na Internet. "Ter um site hoje em dia não é nada de relevante. É só um espacinho que eu tenho para reflectir e partilhar os meus pensamentos", explica.
Para além do computador, aparece o telemóvel entre os objectos de que mais gostam. Cátia tem 15 anos e o telemóvel está sempre com ela. "Não me imagino um dia sem ele, permite-me estar sempre em contacto com toda a gente." E se aquilo que mais gosta de fazer é namorar, a verdade é que ambos os gostos estão ligados: "Também se namora por telemóvel."
Mas é impossível generalizar o uso do telemóvel entre os adolescentes. "Só utilizo o telemóvel e o e-mail quando necessário, não é de uma forma tão obsessiva como outros adolescentes", explica a Mariana. Aos 16 anos, uma das coisas que mais gosta de fazer é desenhar e tem uma paixão por ténis. Explica que a cultura pop a influenciou. "Via os ténis personalizados dos artistas e fascinavam-se. Sempre quis ter uns ténis únicos, originais, só meus e que eu própria desenhasse." Sobre gostar de desenhar, confessa que foi influência do irmão. "Quando era mais nova, lembro-me de conseguir passar tardes inteiras a desenhar."
Gostos hereditários?
A influência da família pode reflectir-se nos interesses os adolescentes. "Por vezes, há um prolongamento dos gostos dos pais para os filhos. Se os pais valorizam a escolaridade e a leitura, os filhos também o vão fazer", acrescenta Isabel Reis.
Com a música e a moda costuma ser diferente, mas há excepções. Ouvir música dos anos 60 aos 90 é uma das preferências do Bernardo. Beatles, David Bowie, Elvis Presley, Bon Jovi ou Van Halen são os preferidos, assim como terão sido dos seus pais. Tem 14 anos e o corpo ainda em desenvolvimento para o desporto que pratica há meses: râguebi. É algo que os pais apoiam pela união e princípio de equipa que lhe estão associados.
Também os pais do Nuno o incentivaram desde pequeno a fazer um desporto e tocar um instrumento. Aos 15 anos fazer natação e tocar guitarra estão entre as coisas que mais gosta. A estudar na área de Ciências, já no 10º ano, divide o seu tempo entre as actividades fora da escola e as exigências do horário das aulas.
Há outros gostos diferentes, como cozinhar. Está no topo das preferências da Geisa, de 16 anos. No primeiro ano de um curso profissional de cozinha, garante que "cozinhar foi sempre o que mais gostei de fazer".
Coloca-se uma questão
É mais importante nesta fase sentir-se integrado ou afirmar a sua identidade? "As duas tendências coexistem. Há um desejo de se integrar num grupo e um desejo de afirmação pessoal", descreve a pediatra.
Aqui está um dos maiores desafios da adolescência: conciliar desejos e, na maior parte das vezes, tudo ainda sob controlo dos pais.
Pertencer a um grupo de amigos deve-se à necessidade de "definir uma ligação a valores, estilos e gostos", especifica Ângelo de Sousa. É também uma forma de os adolescentes abandonarem a imagem que têm dos pais na infância, passando agora a ser vistos "com um olhar menos idealizado".
Irão precisar de quebrar as ligações com os pais, nem que seja temporariamente. E distanciarem-se dos gostos deles é uma forma de se afirmarem, seja pela maneira como se vestem, a música que ouvem ou as ideias que têm. "É a conquista de uma nova forma de ser e estar, por vezes inquietante, mas que os fascina e entusiasma tremendamente", diz o psicólogo. "Ser capaz de estruturar um pensamento abstracto, criar hipóteses, argumentar e defendê-las é outro símbolo da adolescência."
O papel dos pais é relevante. Ainda que possa ser difícil saber como agir, não é necessário que sejam anos de angústia. "Os adolescentes não vão necessariamente negar as suas origens. Curiosamente, até é aos pais que recorrem se tiverem realmente problemas."
Entre vibrantes discussões de ideias e de visões do mundo, compreender o significado dos gostos dos adolescentes poderá ser uma ajuda. Sobretudo para que, quando chegar ao fim, tenha sido um desafio bem resolvido.
Publicado na Revista Única do Expresso de 6 de Março de 2010

quarta-feira, 31 de março de 2010

'Bullying' passa a ser considerado crime

O Governo vai avançar com a tipificação do bullying como crime no âmbito da violência escolar, acompanhando uma proposta da Procuradoria-Geral da República, revelou esta terça-feira a ministra da Educação.
Em declarações à entrada para a Comissão de Educação da Assembleia da República, Isabel Alçada anunciou que os ministérios da Educação e da Justiça têm vindo a trabalhar nesse sentido.
«Há vantagem em tipificar e vamos acompanhar essa proposta do Procurador-Geral da República e propor ao Conselho de Ministros», disse à agência Lusa Isabel Alçada.
Questionada sobre se o mesmo documento também vai definir as agressões a professores como crime público, Isabel Alçada afirmou que esse já é «o ponto de vista» da tutela.
«Temos feito várias consultas e os juristas tendem, de uma maneira geral, a considerar que se trata, na verdade, de um crime público. Não só contra professores, mas contra todos os elementos da comunidade educativa».
A Procuradoria Geral da República (PGR) disse na segunda feira à Lusa que quer definir o 'bullying' como um crime, no âmbito da violência escolar, e ampliar a denúncia obrigatória por parte dos responsáveis das escolas.
Segundo a PGR, apesar de «grande parte da jurisprudência» já considerar os ilícitos ligados à violência escolar como crimes públicos, «interessa abranger na violência escolar ilícitos que até agora dificilmente se podem considerar tipificados, tal como é o caso do school bullying».
Num estudo sobre violência escolar entregue aos Ministérios da Educação e da Justiça, a PGR defende a «ampliação dos deveres de denúncia obrigatória dos responsáveis das escolas, direções regionais de educação e titulares de funções inspetivas na Inspeção Geral de Educação».
Assim, defende que sejam participados «todos os factos qualificados como crimes» cometidos em ambiente escolar ou de que sejam vítimas membros da comunidade escolar. (in Lusa/SOL)
Em http://www.portalbullying.com.pt/ podes encontrar mais informações que te poderão ajudar a esclarecer eventuais dúvidas acerca deste assunto.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Pílula dos cinco dias seguintes chega a Portugal

A partir de 1 de Abril deste ano será comercializada no nosso país a pílula dos cinco dias seguintes que só poderá ser vendida com prescrição médica.
O medicamento terá um preço de cerca de 30 euros e baseia-se num composto alternativo ao já utilizado na pílula do dia seguinte, pois é elaborado com acetato de ulipristal e mais antiga tem levonorgestrel.
O director-executivo da Associação para o Planeamento da Família veio a público dizer que “Tudo o que seja para aumentar a possibilidade de as mulheres prevenirem uma gravidez não desejada é positivo. Há mulheres que reagem rápido e que recorrem à pílula com indicação para as 72 horas seguintes mas sabemos que há mulheres que não reagem tão rapidamente”.
Não devem esquecer nunca que a pílula do dia seguinte (tanto a de três dias, como a de cinco dias) apenas deverá ser utilizada em caso de emergência sendo que, para toma quotidiana, as mulheres podem utilizar a pílula diária. Apesar da pílula ter o poder de impedir uma gravidez não desejada, não deves pôr de parte o risco de contrair uma doença sexualmente transmissível.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Portugal: jovens e seniores são grupos de risco

Portugal é um dos países da Europa com maior taxa de infectados com o vírus HIV. São quase 35 mil seropositivos e não existe ainda uma explicação a nível molecular porque é que isto acontece. Os jovens e os seniores são os grandes grupos etários de novos infectados com esta doença (dados debatidos hoje no III Congresso da CPLP VIH/Sida).

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Novo Recurso para Pessoas com VIH

A Federação Internacional para o Planeamento da Família (IPPF) lançou um guia para ajudar os jovens, que vivem infectados com VIH, a conhecerem os seus direitos sexuais e reprodutivos, como sejam a vivência de uma sexualidade saudável e prazeirosa, o desenvolvimento de relações de intimidade fortes ou o direito a ter filhos.
Conheça o Guia Happy, Healthy and Hot

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Lanchar a todas as horas? É melhor não

Há crianças que comem continuamente. Ele é o pequeno-almoço, ele é o lanche a meio da manhã, um petisco à tarde já depois do almoço e um outro antes de jantar e, claro, mais um chocolate ou uma bolacha antes de dormir... A tendência põe em causa uma alimentação saudável.

Entre 1977 e 2002, o número de norte-americanos que comia três ou mais lanches diários passou de 11 para 42 por cento, de acordo com um vasto estudo sobre os hábitos nutricionais nos Estados Unidos. O trabalho de pesquisa foi elaborado pelos departamentos de Agricultura e de Saúde do Governo americano. Mas, quando se trata de crianças, a tendência para realizar refeições intercalares é de um aumento ainda mais acentuado, com um crescimento da ordem dos 40%.
A razão para esta tendência estará na omnipresença da comida em quase qualquer lugar. As máquinas de venda são o exemplo mais apontado. A falência das refeições realizadas em família, à volta de uma mesa grande, é outra das razões encontradas. Assim como as crianças com agendas cada vez mais preenchidas e que precisam de refeições rápidas e intercalares para suportarem o ritmo.
Em 2008, nos Estados Unidos, segundo um artigo do "New York Times", foram gastos mais de 68 mil milhões de dólares em refeições empacotadas. Entre os produtos mais vendidos actualmente naquele país estão os pacotes de bolachas, com 100 calorias, considerados ideais para levar nas mochilas e a que se recorre em caso de emergência.
Até os restaurantes de refeições rápidas estão a adoptar o conceito de vender mini-lanches. O resultado é que, segundo o Departamento de Agricultura, as crianças norte-americanas estão a retirar cerca de 405 das calorias consumidas diariamente de alimentos com baixa qualidade nutritiva.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Eu Não Sou Cúmplice

No fim-de-semana do Dia dos Namorados, a UMAR realiza uma acção de Sensibilização contra a Violência no Namoro, no âmbito da campanha Eu Não Sou Cúmplice.Estarão presentes nos seguintes jogos de futebol:
- Paços de Ferreira-Sporting, no estádio do Paços de Ferreira, no dia 12, Sexta-feira, a partir das 17h 30
- Benfica - Belenenses, no estádio do Benfica, no dia 13, sábado, a partir das 16h
- Leixões-Porto, no estádio do mar, dia 13, Sábado, a partir das 18h
Estas actividades têm o apoio da Liga de Futebol.
A campanha Eu Não Sou Cúmplice já evidenciou a sua energia, mobilizando motards, punks e, agora, público ligado ao futebol.
Participa! E leva amigos!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Crianças, já para a cama!

Cada vez mais as crianças fazem menos horas de sono, o que já está a ter efeitos dramáticos no rendimento escolar. É preciso pô-las a dormir.
Menos trinta minutos de sono é suficiente para as crianças verem reduzida a sua capacidade de aprendizagem. Várias pesquisas conduzidas nos Estados Unidos, citadas recentemente pelo jornal britânico "Guardian", constataram que, em média, metade dos adolescentes dormem menos de sete horas por noite.
Há 30 anos, as crianças dormiam pelo menos mais uma hora do que actualmente e, mesmo no pré-escolar, o tempo de sono terá diminuído cerca de trinta minutos. Dados que comprovam a redução do tempo dedicado ao descanso.
As razões invocadas são o excesso de actividades em que as crianças estão envolvidas, a necessidade de realizar trabalhos de casa, uma atitude permissiva por parte dos pais em relação à hora de ir para a cama, a presença de televisores nos quartos infantis e a excessiva utilização de telemóveis. As consequências parecem estar relacionadas com a obesidade e o défice de atenção, cada vez mais verificados entre crianças e jovens.
Apesar da tendência verificada, estudos conduzidos pela Fundação Nacional do Sono revelam que 90%dos pais americanos pensam que os seus filhos dormem o tempo necessário.
Já as crianças, dizem o contrário. Cerca de 60% dos jovens norte-americanos que frequentam o liceu disseram que durante o dia sofrem intensos períodos de sonolência.
A utilização de exames de ressonância magnética está a servir para provar os efeitos nefastos da redução do tempo dedicado ao sono. Crianças cansadas não se conseguem lembrar do que aprenderam e a explicação estar na perda de elasticidade dos neurónios, dificultando as conexões necessárias à codificação da memória. A civilização actual parece estar a esquecer que o sono é um imperativo biológico.

Se pode complicar, para quê facilitar?

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lançou uma campanha que se designa “Se pode complicar, para quê facilitar?”, no âmbito do Projecto Crimes Contra o Património. Esta campanha pretende reforçar a prevenção de crimes patrimoniais, o combate à criminalidade contra o património e o apoio às suas vítimas.
De acordo com dados do Ministério de Administração Interna (Relatório Anual de Segurança Interna) em 2008, a criminalidade patrimonial representou 57 por cento do total dos crimes reportados às Autoridades. No total, verificou-se um aumento de 14 por cento face a 2007.
Numa altura em que a APAV celebra os 20 anos de existência, o director executivo, João Lázaro, explica que esta campanha é importante para que a população adopte comportamentos preventivos no que diz respeito aos vários aspectos da segurança: na rua, nas zonas residenciais e de trabalho, nos transportes e áreas de acesso público, avaliação de risco, carjacking e homejacking.
Daniel Cotrim, psicólogo da APAV, manifestou a importância de apoiar os técnicos e os profissionais que lidam directamente com este tipo de situações, ainda mais quando “há uma tendência para não dar o devido valor às vítimas de crimes patrimoniais”. “Somos todos vulneráveis a estas situações”, refere o psicólogo.
A APAV é uma porta de saída para a vítima de crime patrimonial, dado que pode prestar-lhe apoio, a vários níveis, através da Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima, representada em todo o País, e da Linha de Apoio à Vítima da APAV – 707 2000 77. Esta última não se resume às vítimas de violência doméstica e maus tratos e mantém a diversidade de apoio qualificado prestado aos diferentes tipos de crime.
Em http://www.complique.org/ podes encontrar informação relevante para te acautelares em situações tão quotidianas como andar a pé, transportes públicos, sozinho em casa…

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mulheres até aos 45 anos devem vacinar-se contra cancro do colo do útero

Uma em cada cinco mulheres dos 18 aos 64 anos em Portugal tem infecção por HPV.
O primeiro estudo nacional epidemiológico sobre a prevalência da infecção no País revela que uma em cada cinco mulheres dos 18 aos 64 anos em Portugal tem infecção por papilomavírus humano (HPV), responsável pelo cancro do colo do útero, noticia o "Diário de Notícias".
A prevalência global da infecção foi de 19,4%, sendo que 14,8% das mulheres apresentou infecções por HPV de alto risco, adianta a investigação do Grupo de Estudo Cleopatre, que desenvolveu o trabalho em parceria com o Instituto Nacional de Saúde (INSA).
O estudo observou que as mulheres entre os 20 e os 24 anos são as mais afectadas pelas infecções por HPV, sendo que a prevalência da infecção nesta faixa etária é de 28,8%. No entanto, o vírus mostrou infectar mulheres de todas as idades, mesmo as de grupos etários mais elevados, nomeadamente entre os 40 e os 49 anos, com uma prevalência de cerca de 10%."
A infecção pelo vírus é máxima nas mulheres entre os 20 e os 25 anos, depois decai, para voltar a subir nas mulheres mais velhas", disse à Lusa o coordenador do estudo e presidente da SPG Carlos Oliveira.
Perante estes dados, sublinhou que é preciso transmitir a mensagem de que, além das jovens, também as mulheres até aos 45 anos devem ser vacinadas. O estudo indica ainda que 36,6% das mulheres infectadas apresentava infecções múltiplas: mais do que um tipo de HPV.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Meninas vaidosas: era uma vez uma princesa...

Vestem-se de rosa, sonham em ser princesas. Sabem o que querem e fazem birra em nome das suas vontades. Até ontem, eram bebés, mas já se vêem como adolescentes.

Pintadas, de saltos altos, parecem bonecas. Ou mulheres em miniatura. Gostam da Barbie, adoram as Winx, abraçam-se e dizem hello à Kitty. São meninas, brincam com o espelho. Manejam o próprio corpo e sobretudo o próprio imaginário como se fizessem parte de um conto de fadas. As mães observam e até colaboram, entre o espanto, o encanto e a indulgência. São apenas crianças vaidosas e coquettes ou são mais do que isto? Será apenas uma questão de vontade ou transformaram o querer em capricho?
Princesas, bailarinas, fadas, fofinhas e cor-de-rosa. De olhos postos no espelho como quem constrói a personalidade através da alteridade, de um modelo quase impossível de cumprir. O limite entre a tradicional e saudável fantasia infantil de se vestirem como a mamã e bastante mais do que isso não é fácil de definir. Para Filipa Sobral, psicóloga clínica do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, "a fronteira da normalidade é um enorme espaço, tal como é grande a responsabilidade de quem julga e orienta eventuais desadequações". A especialista sublinha a importância dos "valores familiares e dos modelos educacionais adoptados e da segurança com que são transmitidos".
"Abrir um armário que 'é meu!' e ter a liberdade para escolher roupas e combinar cores revela o encanto que representa a construção de uma identidade. Revela também a disponibilidade e a sensibilidade da criança para absorver o mundo que a circunda. Isto é crescer", afirma a psicóloga. Filipa Sobral explica ainda que é por volta dos 3 e 4 anos que surge "uma evidente necessidade de as meninas se afirmarem, por exemplo, através da escolha das roupas, testando os limites dos principais cuidadores".
E "o crescimento em si exibe comportamentos de identificação a determinados modelos que se reproduzem no uso de sapatos de salto alto, das roupas e das maquilhagens da mãe". Nada disso é estranho ou patológico. O problema parece estar na dimensão que algumas situações alcançam. "Existem padrões de comportamento que porventura se podem distanciar dos modelos mais comuns, não significando, por si só, que não sejam 'funcionantes'. A importância situa-se na coerência com que os valores são transmitidos às crianças e na forma como cada família interpreta aquilo que afinal é o 'crescer'", explica Filipa Sobral.

Suri, uma pequena celebridade
Um guarda-roupa de 2 milhões. No fim desta linha de afirmação das meninas à volta da forma de vestir aparece Suri, a filha de Tom Cruise e Katie Holmes, "boneca" perseguida pelos paparazzi, que anda pelo mundo de saltos altos e ostenta roupas decotadas em pleno Inverno. Suri Cruise foi eleita a criança com mais estilo em 2009. Por mais um ano consecutivo, a filha dos actores preencheu o imaginário de quem acompanha o mundo das celebridades, à frente dos filhos de Victoria e David Beckham ou de Shilloh, a primeira filha biológica de Angelina Jolie e Brad Pitt. Ícone da moda infantil com pouco mais de 3 anos, Suri foi considerada pela revista "Forbes" a criança mais influente de 2008. As chamadas revistas do sector cor-de-rosa já anunciaram que o guarda-roupa de Suri está avaliado em cerca de dois milhões de euros. A mãe, questionada sobre a correcção das suas opções relativamente à criança, diz não ver problema nenhum. Mas a educação da menina já é motivo de discussão no fórum global.
Questionada sobre este caso em concreto, Filipa Sobral afirma que a situação de Suri "parece ultrapassar os limites da normalidade, uma vez que 'ultrapassa' o direito a ser criança, numa recusa assumida pelos próprios pais". E vai buscar a afirmação feita por Gonçalo, um miúdo de 8 anos que, confrontado com as fotografias da pequena Cruise, afirmou: "Parece que a Suri nasceu com 20 anos." A interpretação da psicóloga é clara: "Ou seja, parece que a Suri está a queimar etapas do seu desenvolvimento psico-afectivo." Tanto que até algumas crianças já estão a perceber.
No Reino Unido, já foi fundado, há cerca de um ano, o movimento PinkStinks, que se propõe combater a tendência a pintar as meninas e tudo o que lhes diz respeito de cor-de-rosa. Em causa estará um modelo de meninas doces e passivas por detrás desta onda pastel, que já causa desconforto a quem discorda da tendência. Em Portugal, o tema ainda não é motivo de debate, talvez, sobretudo, porque a maioria das próprias mães revela algum pudor em assumir a sua participação na tendência de afirmação das crianças através da sua forma de vestir.
Têm 5 anos ou menos. Falam português, mas querem o mesmo que qualquer criança globalizada. As mães sublinham a distinção entre o espaço lúdico de dentro de casa e o mundo exterior. Mas as crianças, se pudessem, derrubavam eventuais barreiras. São pequenas fashion victims ou apenas estão à espera que os pais lhes imponham os limites? Porque não podem usar sapatos de saltos alto? Ou um estojo de maquilhagem?

Saias, folhos e laços
Mariana tem 5 anos. Tímida, fala pouco, ri-se muito. A mãe, Raquel, enfermeira, diz que a vaidade da filha começou a afirmar-se desde muito cedo. "Tudo muito natural", garante. É entre os 2 e os 3 anos que sublinha a sua identidade feminina: calças, não, nem pensar. Por isso, dava trabalho vesti-la diariamente. "Fazia autênticas birras para colocar uma saia", afirma Raquel. O comportamento tem melhorado, mas a tendência para a feminização do vestuário mantém-se. Não é fanática pelo cor-de-rosa, mas prefere tudo o que tenha folhos, laços. As amigas afinam pelo mesmo diapasão. A mãe culpa a pressão da televisão e da publicidade e diz que "é preciso ser firme a impor limites desde pequeninos. Se não, não será na adolescência que será possível". Por isso, diz que não se demoveu nas vezes em que Mariana se atirou ao chão a dizer que queria sair de saias quando a meteorologia e o bom senso não aconselhavam. A parte boa deste comportamento, diz Raquel, é quando a filha se põe à frente do espelho e afirma: "Sou giríssima" ou "estou lindíssima" ou, ainda, "maravilhoooosa!". Porque, acredita, "faz bem ao ego gostar de si própria". Uma das formas de evitar estragos maiores no desenvolvimento da personalidade passa por impedir que ela vá às compras de roupa com a mãe. Assim, evitam-se problemas. Raquel diz que, sobretudo, procura alcançar um equilíbrio entre o que é prático e o que Mariana gosta de vestir. Nem sempre é fácil. A miúda tem, por exemplo, o seu próprio estojo de maquilhagem infantil e gosta muito de acompanhar a mãe ao cabeleireiro para pintar as unhas. Até já disse que gostava de ser cabeleireira.
Carolina tem 4 anos. Magra e pequenina, não pára quieta um instante. Resposta sempre pronta na ponta da língua, não se perde quando lhe perguntam do que mais gosta: de cor-de-rosa, das Winx e de tiaras. As birras matinais também fazem parte da sua história, como quando teve de sair de casa de pijama. Não se conformou com a situação: "Que vergonha! Não quero sair assim!" A manifestação de vontade própria começou a falar mais alto por volta dos 2 anos. "Ela sempre soube o que queria", garante Edna, a mãe, que reconhece que é dela a influência maior no comportamento de Carolina. A explicação para comprar as roupas todas em cor-de-rosa é a practicidade. Afinal, assim Edna não se tem de preocupar em combinar roupas de cores dissonantes. E sublinha a razão: "A Carolina tem de estar sempre supergira. Primeiro, porque gosta. Segundo, porque vai para o colégio e as outras meninas reparam." Mas também há mais uma razão: a ascendência africana. Edna, comercial de uma loja de acessórios de moda, não aceita que a filha seja discriminada pela forma de se vestir. "Temos de ser vaidosas e cuidadas. É assim que a sociedade está construída. E se eu tenho de me vestir bem para ser tratada igualmente, visto-me bem. O mesmo com a minha filha: não quero que a tratem de forma diferente", assume. Quando está em casa, uma das brincadeiras favoritas de Carolina é trocar de roupa várias vezes ao dia. Com uma forte dependência dos óculos, a mãe prometeu a si mesma que não seria por isso que a filha teria uma quebra de auto-estima. Apesar de garantir ser contra os exageros e de ir dizendo não aos desejos de Carolina, a menina terá quase duas dezenas de Barbies e outras tantas de Nenucos. Não é completamente inabitual que Carolina vá à escola de tiara, "afinal, ela gosta de se sentir uma princesa". Então, porque não? "O mais importante é fazê-la feliz", afirma Edna.

Raquel é uma fada. Delicada. Minúscula. Silenciosa, mas buliçosa como uma borboleta. Suave, sobretudo. Voa pela casa com as asas cor-de-rosa espetadas nas costas. A mãe observa, encantada, às alterações que a filha vai nela mesma provocando. Até comprou um telemóvel rosa para deixar a filha feliz. Contida, Maria João, investigadora de estudos africanos, ainda se delicia quando a filha lhe pede: "Mãe, vamos ao cabeleireiro!" A pequenina vive num universo feminino desde os seis meses, altura em que os pais se separaram. Mas Maria João sublinha sempre para a filha a importância de "equilibrar a beleza exterior com a grandeza interior". Assim, conceitos como solidariedade e partilha fazem parte do vocabulário quotidiano das duas. Do que a Raquel gosta mesmo é de fantasiar, encarnar personagens. A mãe é uma ovelha, ela uma fada. E é assim que vai verbalizando questões relevantes. Já teve um estojo de maquilhagem no Verão. Ainda faz birras, "umas três ou quatro por semana", ora porque quer ir de asas para o colégio, ora porque quer usar um vestido "completamente inapropriado". Tanto que já ficou conhecida como "a menina cor-de-rosa". Não gosta de vestir calças e tem sempre uma peça de roupa cor-de-rosa. Derrete-se com ela mesma, o que a mãe considera positivo: "É uma questão de auto-estima e a estética também é importante." Longe de ser uma fashion-victim, o mundo de Raquel é feito de flores, corações e fadas. E surpreende quando diz: "Mais bonita do que eu, só a Branca de Neve." (Texto publicado na Revista Única do expresso de 16 de janeiro de 2010)

15 ideias para educar pestinhas

Disciplinar exige afecto, compreensão, diálogo, mas também rigor e autoridade. Eis 15 ideias para educar filhos pestinhas sem gritos nem perder a cabeça.

Professores, pediatras e psiquiatras vêem a disciplina enquadrada numa relação baseada no encorajamento e na recompensa. Acreditam que se houver uma relação de confiança recíproca haverá pouco espaço para o castigo. Os pais, que quase todos os dias mordem os lábios para não reagir a quente quando os seus filhos teimam nas birras, têm outra opinião. Educar não é fácil e disciplinar também não... Eis 15 ideias para educar sem gritos:
1. Ensine inteligência... emocional. Mais importante do que saber ler antes dos amigos é saber lidar com as emoções.
2. Promova a colaboração. A infância não é um paraíso. Os mais novos devem cumprir tarefas e sentir-se integrados no núcleo familiar.
3. Responsabilize-as. As crianças devem ser encorajadas a assumir as responsabilidades dos seus actos.
4. Assuma o seu papel. Quando a criança desatar aos berros, não grite também. Alguém tem que ser o adulto nesta relação.
5. Fale com elas, muito e desde bem cedo. Aproveite todos os bocadinhos.
6. Dê o exemplo. Tanto nos comportamentos, como na linguagem e nas regras.
7. Conte histórias. O momento do conto é a forma clássica e efectiva de treinar as emoções. Leia os livros antes de os ler aos seus filhos.
8. Cure a razão, não o sintoma. A indisciplina pode ser um sinal de que algo não está bem. Proibi-los de jogar PlayStation ou ver televisão durante uma semana pode não ajudar nada. Perceba a razão por trás do comportamento.
9. Não seja amiguinha/o. Todos queremos fazer os nossos filhos felizes, mas às vezes é preciso tomar decisões difíceis e impopulares.
10. Ouça, ouça e volte a ouvir. Seja bom ouvinte, arranje tempo para falar e sobretudo para ouvir. É uma boa forma de os compreender.
11. Ajude a lidar com a frustração. É importante ter rotinas e fazer entender que não pode ter tudo o que quer.
12. Faça uma pausa. Os ânimos estão exaltados. O mais sensato pode ser ... uma pausa. Conte até dez antes de também perder o controlo.
13. Cuidado com as expectativas. Não compare, nem exija dos seus filhos aquilo que eles não podem dar.
14. Se tem mais do que um filho arranje nem que seja 15 minutos por semana para estar com cada um a sós.
15. Ame-os muito. O amor nunca é demais.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Televisão a mais faz mal ao coração

Ver mais de quatro horas de televisão por dia implica um aumento do risco de sofrer doenças cardiovasculares, segundo um estudo hoje publicado na imprensa australiana.

Atenção viciados no sofá em frente à "caixa dos sonhos". Para quem passa mais de 240 minutos por dia diante da televisão, a probabilidade de sofrer doenças coronárias é 80 por cento mais elevada. A conclusão resulta de um estudo conduzido por uma equipa de investigadores de Melbourne, Austrália. Segundo o mesmo trabalho, o risco de morte - leu bem - aumenta 46%.
As perspectivas são pouco animadoras. Ou seja, por cada hora que passa a ver o seu telejornal ou programa favorito, a sua esperança média de vida decai em 11%. A investigação, que fez furor entre a imprensa anglo-saxónica, do Guardian à BusinessWeek, baseou-se em testes feitos a oito mil e oitocentas pessoas.
David Dunstan, cientista do Baker IDI Heart And Diabetes Institute, em Melbourne, justifica os resultados do estudo de uma maneira muito simples: quanto mais televisão, menos mobilidade, menos capacidade para o organismo processar saudavelmente açúcares e gorduras.
Níveis de colesterol e de açúcar no sangue foram testados, o que permitiu encontrar vários casos de disglicemia - alterações ao nível do metabolismo da glicose, que pode degenerar em enfartes.
Passar do sofá para a passadeira também não resolve nada. Nem o exercício físico dá uma ajuda. "Os danos vêm do tempo de inactividade em frente à televisão", garante Dunstan.
O investigador afirma que a pesquisa prestou especial atenção aos casos de medium e até heavy viewing - os medium viewers perdem entre 2 a 4 horas, os heavy viewers dedicam mais de 4 horas ao televisor -, no entanto, todos devem tirar lições: qualquer actividade sedentária, como as pessoas que passam o dia 'coladas' ao computador, está obrigatoriamente abrangida pelos resultados.
Dunstan lamenta que "para a maior parte das pessoas, a rotina seja feita de troca de cadeiras: do banco do carro para a cadeira do trabalho; do trabalho para o sofá em frente à televisão" e não tem dúvidas em afirmar que o "o corpo humano foi talhado para o movimento".
O cientista australiano deixa uma máxima: "mexam-se mais e cada vez melhor!"
Os participantes aderiram ao estudo em 1999 e confessaram em 2006 os seus hábitos como telespectadores.

Sexo mais cedo eleva risco de cancro do colo do útero

Um estudo da Organização Mundial de Saúde concluiu que quanto mais cedo se inicia a vida sexual maiores são os riscos de se desenvolver o cancro do colo do útero.
A iniciação sexual precoce e uma maior incidência do cancro do colo do útero foi estabelecida por um estudo que envolveu 20 mil mulheres realizado pela Organização Mundial de saúde (OMS). Esta investigação tinha como objectivo determinar qual a razão que leva a que as mulheres mais pobres corram um risco duas vezes mais elevado de desenvolver aquele tipo de cancro.
Os cientistas, da Internacional Agency for Research on Câncer (a agência internacional para a investigação do cancro da OMS), concluíram que esse aumento de probabilidade tem a ver com o facto de as mulheres das classes mais desfavorecidas iniciarem a sua vida sexual, em média, quatro anos mais cedo do que as restantes.
O estudo foi publicado na revista científica "British Journal of Cancer" e explica finalmente a diferença na incidência do cancro do colo do útero entre ricos e pobres, uma distinção detectada há muitos anos mas para a qual ainda não havia sido encontrada uma justificação científica.
Segundo a responsável pelo estudo, Sílvia Franceschi, o risco de desenvolver cancro do colo do útero não é apenas mais elevado nas adolescentes, mas também em mulheres que iniciaram a vida sexual aos 20 anos em vez de o terem feito aos 25.
Ao iniciarem a actividade sexual mais cedo, as mulheres "também podem ter sido infectadas pelo HPV (o vírus do papiloma humano) mais cedo, dando ao vírus mais tempo para realizar a longa sequência de eventos que são necessários para o desenvolvimento do cancro".
A equipa de investigação considera que os resultados deste estudo reforçam a necessidade de vacinação antes das adolescentes iniciarem a actividade sexual.

A energia também se bebe?

No mundo inteiro contam-se 500 produtos com um elevado conteúdo de cafeína e açúcar e a prometerem revitalizar a mente e o corpo. Os jovens são quem mais procura a energia engarrafada.


De olhos vendados, num teste cego, mesmo os consumidores da bebida energética mais vendida no mundo, o Red Bull, hesitam quanto ao seu sabor: uns acham-na muito doce, outros sentem-se desconfortáveis com o leve teor a gás do produto. Até a lata, em alumínio, que não permite ver a cor do líquido, foi olhada com desconfiança, em 1987, data de lançamento. Curioso é o facto de a empresa, com sede na Áustria, hoje vender quatro mil milhões dessas latinhas por ano, em 140 países - mais do que a soma das três principais companhias concorrentes, entre elas a Coca-Cola, que criou uma bebida com características idênticas, mas não conseguiu beliscar a Red Bull.


Neste caso, se não é pelo prazer da degustação, como se explica que o mercado das bebidas energéticas, onde já existem mais de 500 produtos, com doses variáveis de açúcar ou cafeína (em alguns casos, até sete vezes uma chávena de café) pareça inabalável? Para a investigadora na área da Sociologia, Susana Henriques, a motivação principal do consumidor "será a de aumentar a resistência física, de forma a prolongar a sensação de energia e retardar a fadiga, o que potencia a diversão nos espaços nocturnos" - locais onde, de acordo com a sua percepção, as bebidas energéticas são consumidas por vários grupos etários. E tantas vezes misturadas com vodka, por exemplo, pelo facto de diluírem o efeito depressivo do álcool, e darem mais ânimo para encarar as longas noitadas, o que tem levantado questões à comunidade médica.


Efeitos secundários
Um estudo divulgado pela Universidade Johns Hopkins alertou para o perigo de algumas pessoas se tornarem dependentes de bebidas energéticas e começarem a sentir efeitos secundários, como ataques de pânico, náuseas ou dores no peito. Outras investigações foram mais longe e sugeriram que o abuso da cafeína podia servir de porta de entrada para a dependência de outros tipos de droga. Uma conclusão improvável, segundo a socióloga, já que não se encontra sustentação para o chamado 'efeito de escalada', o mesmo é dizer "para o facto de o consumo de uma substância levar à vontade de experimentar outras".
Ao Expresso, a empresa austríaca defende-se: "Não poderia uma bebida ter esta expressão mundial se tivesse algum problema para a saúde pública." Quanto à questão do álcool, a Red Bull não incentiva a mistura com bebidas alcoólicas, mas também diz que não há qualquer razão para proibir, "desde que as pessoas estejam cientes de que o álcool pode prejudicar as suas actividades físicas e mentais". A dietista do Hospital Santa Maria, Patrícia Almeida Nunes, diz que ao associarmos estas duas substâncias "duplicamos os efeitos nocivos do seu consumo", mas a sua preocupação prende-se com o facto de as bebidas energéticas, como Atomic, Bad Boy, Burn, Cocaine, Flying Horse, Monster, para nomear algumas marcas, serem essencialmente ricas em açucares de absorção rápida, o que "potencia o aumento de peso".


Marketing agressivo
Apesar de vários desportistas ingerirem bebidas estimulantes, antes e depois dos treinos, é importante que não se confundam as energéticas com as desportivas (como Gatorade, Marathon ou Powerade). Estas são isotónicas, ou seja, usadas para repor água e sais minerais perdidos pela transpiração; ao passo que as bebidas energéticas não devem ser utilizadas para matar a sede.
Apesar da combinação de nutrientes, o ingrediente mágico das fórmulas parece ser o marketing agressivo e inovador, com referências à cultura pop, aos desportos radicais e eventos musicais, quase sempre dirigido aos consumidores jovens, com menos de 25 anos. Como acontece com os estudantes em época de exames, numa luta desesperada contra o sono e o cansaço, ou os que precisam de uma dose extra de energia para aguentar o ritmo de uma tecno rave. Inédito é o facto de estas substâncias, sempre atrás das últimas tendências sociais, também já estarem presentes nas silent raves, um movimento musical que se afirma pelo silêncio e que pretende provar que por trás dos iPods, facebooks, myspaces, mp3, pode existir um espírito comunitário da música.


Red Bull, "empresa cultural"
Neste contexto, a própria Red Bull assume-se como uma "empresa cultural", como disse à revista "Forbes" o seu CEO, Dietrich Mateschitz, que ocupa agora o 25º lugar entre os 100 maiores milionários. Mas a sua preferência vai para os eventos desportivos exclusivos da marca, quase sempre mirabolantes e que atraem multidões e a atenção dos media. E há tantos por onde escolher, seja uma prova de mountain bike no interior de uma mina de ouro, em Minas Gerais ou uma corrida de motocrosse numa praça de touros no México. As corridas de aviões Air Race, a rasgar os céus de grandes cidades, como Barcelona, Budapeste e Porto, chegaram a superar um milhão de pessoas. Tal e qual como Dietrich previa, ao criar não só um líquido mas um lifestyle associado às bebidas energéticas. "O marketing é a nossa matéria-prima, sem esquecer o produto certo, que é a pré-condição para ele".