quarta-feira, 14 de abril de 2010

O que é a Orientação Vocacional?

Um jovem será, e esta poderá ser uma das mil versões, todas elas válidas (retirando algumas excepções, é claro!), um ser em desenvolvimento, permanente com acertos e com erros, todos eles fazendo parte, deste processo tão importante que é o crescimento, o desenvolvimento psicológico, emocional, social, familiar e finalmente profissional. As escolhas fazem parte da nossa vida. E estas nem sempre são fáceis!!
Tendo em conta, então, o que é um jovem, entendemos de imediato a Orientação Vocacional a sua função e importância. A escolha do curso, torna-se a primeira de uma série de escolhas de um percurso académico e ou profissional. Esta escolha permitirá a viabilização de um Projecto de Vida, tendo o jovem (desejavelmente), um papel activo, dinamizador e responsável no seu próprio percurso.
A Orientação Vocacional, é então, um exercício de auto-conhecimento das próprias competências e lacunas. Este auto-conhecimento promove, então, no jovem autonomia nas suas escolhas e procura activa, bem como consciência, como já referimos, das suas aptidões. A vocação é construída pelos interesses profissionais e a ligação destes ao percurso académico, valores pessoais/profissionais, influências familiares/parentais e dos pares. Não menos importante, tornando-se fulcral, o desconstruir de ideias e mitos pré-concebidos relativamente às profissões e percursos académicos. Os testes são um instrumento, que nos permitem ter uma visão do estado actual do jovem em termos de interesses e valores profissionais, são dimensões evolutivas no tempo. Não têm o poder de ditar um caminho imutável mas, como a própria palavra diz, uma Orientação!

2 comentários:

Claudio G. disse...

Olá.
Chega o final do ano lectivo e ainda não sei que curso escolher. Fiz pesquisas e os cursos que mais me agradaram foi o de Serviço Social na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e o de Ciências da Informação, Arquivística e Biblioteconomia na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Sei que são áreas distintas, mas agradaram-me por não ter conteúdos ligados à Matemática (consderando que Economia (realmente) não é Matemática). Só que surge algumas questões: empregabilidade e saídas. Qual dos dois tem "mais probabilidades" de conseguir um emprego estável? E qual dos dois tem mais saídas?
Aguardo por uma resposta.

In_Jovem disse...

Olá Cláudio,
Decidir em termos de opção ao nível do Ensino Superior não é, de facto, tarefa fácil. O importante, e uma vez que está implicito o teu futuro, é que tu te identifiques com a opção que tomares, visto tratar-se de áreas um pouco distintas. Em termos de empregabilidade, é impossível conseguir dar-te alguma resposta nesse sentido! No final do tempo da tua licenciatura, se contabilizarmos cerca de 5 anos, muitas coisas serão alteradas!
De qualquer modo, estaremos por cá disponiveis para te apoiar ao longo deste teu novo percurso.