terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Mulheres até aos 45 anos devem vacinar-se contra cancro do colo do útero

Uma em cada cinco mulheres dos 18 aos 64 anos em Portugal tem infecção por HPV.
O primeiro estudo nacional epidemiológico sobre a prevalência da infecção no País revela que uma em cada cinco mulheres dos 18 aos 64 anos em Portugal tem infecção por papilomavírus humano (HPV), responsável pelo cancro do colo do útero, noticia o "Diário de Notícias".
A prevalência global da infecção foi de 19,4%, sendo que 14,8% das mulheres apresentou infecções por HPV de alto risco, adianta a investigação do Grupo de Estudo Cleopatre, que desenvolveu o trabalho em parceria com o Instituto Nacional de Saúde (INSA).
O estudo observou que as mulheres entre os 20 e os 24 anos são as mais afectadas pelas infecções por HPV, sendo que a prevalência da infecção nesta faixa etária é de 28,8%. No entanto, o vírus mostrou infectar mulheres de todas as idades, mesmo as de grupos etários mais elevados, nomeadamente entre os 40 e os 49 anos, com uma prevalência de cerca de 10%."
A infecção pelo vírus é máxima nas mulheres entre os 20 e os 25 anos, depois decai, para voltar a subir nas mulheres mais velhas", disse à Lusa o coordenador do estudo e presidente da SPG Carlos Oliveira.
Perante estes dados, sublinhou que é preciso transmitir a mensagem de que, além das jovens, também as mulheres até aos 45 anos devem ser vacinadas. O estudo indica ainda que 36,6% das mulheres infectadas apresentava infecções múltiplas: mais do que um tipo de HPV.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Meninas vaidosas: era uma vez uma princesa...

Vestem-se de rosa, sonham em ser princesas. Sabem o que querem e fazem birra em nome das suas vontades. Até ontem, eram bebés, mas já se vêem como adolescentes.

Pintadas, de saltos altos, parecem bonecas. Ou mulheres em miniatura. Gostam da Barbie, adoram as Winx, abraçam-se e dizem hello à Kitty. São meninas, brincam com o espelho. Manejam o próprio corpo e sobretudo o próprio imaginário como se fizessem parte de um conto de fadas. As mães observam e até colaboram, entre o espanto, o encanto e a indulgência. São apenas crianças vaidosas e coquettes ou são mais do que isto? Será apenas uma questão de vontade ou transformaram o querer em capricho?
Princesas, bailarinas, fadas, fofinhas e cor-de-rosa. De olhos postos no espelho como quem constrói a personalidade através da alteridade, de um modelo quase impossível de cumprir. O limite entre a tradicional e saudável fantasia infantil de se vestirem como a mamã e bastante mais do que isso não é fácil de definir. Para Filipa Sobral, psicóloga clínica do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, "a fronteira da normalidade é um enorme espaço, tal como é grande a responsabilidade de quem julga e orienta eventuais desadequações". A especialista sublinha a importância dos "valores familiares e dos modelos educacionais adoptados e da segurança com que são transmitidos".
"Abrir um armário que 'é meu!' e ter a liberdade para escolher roupas e combinar cores revela o encanto que representa a construção de uma identidade. Revela também a disponibilidade e a sensibilidade da criança para absorver o mundo que a circunda. Isto é crescer", afirma a psicóloga. Filipa Sobral explica ainda que é por volta dos 3 e 4 anos que surge "uma evidente necessidade de as meninas se afirmarem, por exemplo, através da escolha das roupas, testando os limites dos principais cuidadores".
E "o crescimento em si exibe comportamentos de identificação a determinados modelos que se reproduzem no uso de sapatos de salto alto, das roupas e das maquilhagens da mãe". Nada disso é estranho ou patológico. O problema parece estar na dimensão que algumas situações alcançam. "Existem padrões de comportamento que porventura se podem distanciar dos modelos mais comuns, não significando, por si só, que não sejam 'funcionantes'. A importância situa-se na coerência com que os valores são transmitidos às crianças e na forma como cada família interpreta aquilo que afinal é o 'crescer'", explica Filipa Sobral.

Suri, uma pequena celebridade
Um guarda-roupa de 2 milhões. No fim desta linha de afirmação das meninas à volta da forma de vestir aparece Suri, a filha de Tom Cruise e Katie Holmes, "boneca" perseguida pelos paparazzi, que anda pelo mundo de saltos altos e ostenta roupas decotadas em pleno Inverno. Suri Cruise foi eleita a criança com mais estilo em 2009. Por mais um ano consecutivo, a filha dos actores preencheu o imaginário de quem acompanha o mundo das celebridades, à frente dos filhos de Victoria e David Beckham ou de Shilloh, a primeira filha biológica de Angelina Jolie e Brad Pitt. Ícone da moda infantil com pouco mais de 3 anos, Suri foi considerada pela revista "Forbes" a criança mais influente de 2008. As chamadas revistas do sector cor-de-rosa já anunciaram que o guarda-roupa de Suri está avaliado em cerca de dois milhões de euros. A mãe, questionada sobre a correcção das suas opções relativamente à criança, diz não ver problema nenhum. Mas a educação da menina já é motivo de discussão no fórum global.
Questionada sobre este caso em concreto, Filipa Sobral afirma que a situação de Suri "parece ultrapassar os limites da normalidade, uma vez que 'ultrapassa' o direito a ser criança, numa recusa assumida pelos próprios pais". E vai buscar a afirmação feita por Gonçalo, um miúdo de 8 anos que, confrontado com as fotografias da pequena Cruise, afirmou: "Parece que a Suri nasceu com 20 anos." A interpretação da psicóloga é clara: "Ou seja, parece que a Suri está a queimar etapas do seu desenvolvimento psico-afectivo." Tanto que até algumas crianças já estão a perceber.
No Reino Unido, já foi fundado, há cerca de um ano, o movimento PinkStinks, que se propõe combater a tendência a pintar as meninas e tudo o que lhes diz respeito de cor-de-rosa. Em causa estará um modelo de meninas doces e passivas por detrás desta onda pastel, que já causa desconforto a quem discorda da tendência. Em Portugal, o tema ainda não é motivo de debate, talvez, sobretudo, porque a maioria das próprias mães revela algum pudor em assumir a sua participação na tendência de afirmação das crianças através da sua forma de vestir.
Têm 5 anos ou menos. Falam português, mas querem o mesmo que qualquer criança globalizada. As mães sublinham a distinção entre o espaço lúdico de dentro de casa e o mundo exterior. Mas as crianças, se pudessem, derrubavam eventuais barreiras. São pequenas fashion victims ou apenas estão à espera que os pais lhes imponham os limites? Porque não podem usar sapatos de saltos alto? Ou um estojo de maquilhagem?

Saias, folhos e laços
Mariana tem 5 anos. Tímida, fala pouco, ri-se muito. A mãe, Raquel, enfermeira, diz que a vaidade da filha começou a afirmar-se desde muito cedo. "Tudo muito natural", garante. É entre os 2 e os 3 anos que sublinha a sua identidade feminina: calças, não, nem pensar. Por isso, dava trabalho vesti-la diariamente. "Fazia autênticas birras para colocar uma saia", afirma Raquel. O comportamento tem melhorado, mas a tendência para a feminização do vestuário mantém-se. Não é fanática pelo cor-de-rosa, mas prefere tudo o que tenha folhos, laços. As amigas afinam pelo mesmo diapasão. A mãe culpa a pressão da televisão e da publicidade e diz que "é preciso ser firme a impor limites desde pequeninos. Se não, não será na adolescência que será possível". Por isso, diz que não se demoveu nas vezes em que Mariana se atirou ao chão a dizer que queria sair de saias quando a meteorologia e o bom senso não aconselhavam. A parte boa deste comportamento, diz Raquel, é quando a filha se põe à frente do espelho e afirma: "Sou giríssima" ou "estou lindíssima" ou, ainda, "maravilhoooosa!". Porque, acredita, "faz bem ao ego gostar de si própria". Uma das formas de evitar estragos maiores no desenvolvimento da personalidade passa por impedir que ela vá às compras de roupa com a mãe. Assim, evitam-se problemas. Raquel diz que, sobretudo, procura alcançar um equilíbrio entre o que é prático e o que Mariana gosta de vestir. Nem sempre é fácil. A miúda tem, por exemplo, o seu próprio estojo de maquilhagem infantil e gosta muito de acompanhar a mãe ao cabeleireiro para pintar as unhas. Até já disse que gostava de ser cabeleireira.
Carolina tem 4 anos. Magra e pequenina, não pára quieta um instante. Resposta sempre pronta na ponta da língua, não se perde quando lhe perguntam do que mais gosta: de cor-de-rosa, das Winx e de tiaras. As birras matinais também fazem parte da sua história, como quando teve de sair de casa de pijama. Não se conformou com a situação: "Que vergonha! Não quero sair assim!" A manifestação de vontade própria começou a falar mais alto por volta dos 2 anos. "Ela sempre soube o que queria", garante Edna, a mãe, que reconhece que é dela a influência maior no comportamento de Carolina. A explicação para comprar as roupas todas em cor-de-rosa é a practicidade. Afinal, assim Edna não se tem de preocupar em combinar roupas de cores dissonantes. E sublinha a razão: "A Carolina tem de estar sempre supergira. Primeiro, porque gosta. Segundo, porque vai para o colégio e as outras meninas reparam." Mas também há mais uma razão: a ascendência africana. Edna, comercial de uma loja de acessórios de moda, não aceita que a filha seja discriminada pela forma de se vestir. "Temos de ser vaidosas e cuidadas. É assim que a sociedade está construída. E se eu tenho de me vestir bem para ser tratada igualmente, visto-me bem. O mesmo com a minha filha: não quero que a tratem de forma diferente", assume. Quando está em casa, uma das brincadeiras favoritas de Carolina é trocar de roupa várias vezes ao dia. Com uma forte dependência dos óculos, a mãe prometeu a si mesma que não seria por isso que a filha teria uma quebra de auto-estima. Apesar de garantir ser contra os exageros e de ir dizendo não aos desejos de Carolina, a menina terá quase duas dezenas de Barbies e outras tantas de Nenucos. Não é completamente inabitual que Carolina vá à escola de tiara, "afinal, ela gosta de se sentir uma princesa". Então, porque não? "O mais importante é fazê-la feliz", afirma Edna.

Raquel é uma fada. Delicada. Minúscula. Silenciosa, mas buliçosa como uma borboleta. Suave, sobretudo. Voa pela casa com as asas cor-de-rosa espetadas nas costas. A mãe observa, encantada, às alterações que a filha vai nela mesma provocando. Até comprou um telemóvel rosa para deixar a filha feliz. Contida, Maria João, investigadora de estudos africanos, ainda se delicia quando a filha lhe pede: "Mãe, vamos ao cabeleireiro!" A pequenina vive num universo feminino desde os seis meses, altura em que os pais se separaram. Mas Maria João sublinha sempre para a filha a importância de "equilibrar a beleza exterior com a grandeza interior". Assim, conceitos como solidariedade e partilha fazem parte do vocabulário quotidiano das duas. Do que a Raquel gosta mesmo é de fantasiar, encarnar personagens. A mãe é uma ovelha, ela uma fada. E é assim que vai verbalizando questões relevantes. Já teve um estojo de maquilhagem no Verão. Ainda faz birras, "umas três ou quatro por semana", ora porque quer ir de asas para o colégio, ora porque quer usar um vestido "completamente inapropriado". Tanto que já ficou conhecida como "a menina cor-de-rosa". Não gosta de vestir calças e tem sempre uma peça de roupa cor-de-rosa. Derrete-se com ela mesma, o que a mãe considera positivo: "É uma questão de auto-estima e a estética também é importante." Longe de ser uma fashion-victim, o mundo de Raquel é feito de flores, corações e fadas. E surpreende quando diz: "Mais bonita do que eu, só a Branca de Neve." (Texto publicado na Revista Única do expresso de 16 de janeiro de 2010)

15 ideias para educar pestinhas

Disciplinar exige afecto, compreensão, diálogo, mas também rigor e autoridade. Eis 15 ideias para educar filhos pestinhas sem gritos nem perder a cabeça.

Professores, pediatras e psiquiatras vêem a disciplina enquadrada numa relação baseada no encorajamento e na recompensa. Acreditam que se houver uma relação de confiança recíproca haverá pouco espaço para o castigo. Os pais, que quase todos os dias mordem os lábios para não reagir a quente quando os seus filhos teimam nas birras, têm outra opinião. Educar não é fácil e disciplinar também não... Eis 15 ideias para educar sem gritos:
1. Ensine inteligência... emocional. Mais importante do que saber ler antes dos amigos é saber lidar com as emoções.
2. Promova a colaboração. A infância não é um paraíso. Os mais novos devem cumprir tarefas e sentir-se integrados no núcleo familiar.
3. Responsabilize-as. As crianças devem ser encorajadas a assumir as responsabilidades dos seus actos.
4. Assuma o seu papel. Quando a criança desatar aos berros, não grite também. Alguém tem que ser o adulto nesta relação.
5. Fale com elas, muito e desde bem cedo. Aproveite todos os bocadinhos.
6. Dê o exemplo. Tanto nos comportamentos, como na linguagem e nas regras.
7. Conte histórias. O momento do conto é a forma clássica e efectiva de treinar as emoções. Leia os livros antes de os ler aos seus filhos.
8. Cure a razão, não o sintoma. A indisciplina pode ser um sinal de que algo não está bem. Proibi-los de jogar PlayStation ou ver televisão durante uma semana pode não ajudar nada. Perceba a razão por trás do comportamento.
9. Não seja amiguinha/o. Todos queremos fazer os nossos filhos felizes, mas às vezes é preciso tomar decisões difíceis e impopulares.
10. Ouça, ouça e volte a ouvir. Seja bom ouvinte, arranje tempo para falar e sobretudo para ouvir. É uma boa forma de os compreender.
11. Ajude a lidar com a frustração. É importante ter rotinas e fazer entender que não pode ter tudo o que quer.
12. Faça uma pausa. Os ânimos estão exaltados. O mais sensato pode ser ... uma pausa. Conte até dez antes de também perder o controlo.
13. Cuidado com as expectativas. Não compare, nem exija dos seus filhos aquilo que eles não podem dar.
14. Se tem mais do que um filho arranje nem que seja 15 minutos por semana para estar com cada um a sós.
15. Ame-os muito. O amor nunca é demais.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Televisão a mais faz mal ao coração

Ver mais de quatro horas de televisão por dia implica um aumento do risco de sofrer doenças cardiovasculares, segundo um estudo hoje publicado na imprensa australiana.

Atenção viciados no sofá em frente à "caixa dos sonhos". Para quem passa mais de 240 minutos por dia diante da televisão, a probabilidade de sofrer doenças coronárias é 80 por cento mais elevada. A conclusão resulta de um estudo conduzido por uma equipa de investigadores de Melbourne, Austrália. Segundo o mesmo trabalho, o risco de morte - leu bem - aumenta 46%.
As perspectivas são pouco animadoras. Ou seja, por cada hora que passa a ver o seu telejornal ou programa favorito, a sua esperança média de vida decai em 11%. A investigação, que fez furor entre a imprensa anglo-saxónica, do Guardian à BusinessWeek, baseou-se em testes feitos a oito mil e oitocentas pessoas.
David Dunstan, cientista do Baker IDI Heart And Diabetes Institute, em Melbourne, justifica os resultados do estudo de uma maneira muito simples: quanto mais televisão, menos mobilidade, menos capacidade para o organismo processar saudavelmente açúcares e gorduras.
Níveis de colesterol e de açúcar no sangue foram testados, o que permitiu encontrar vários casos de disglicemia - alterações ao nível do metabolismo da glicose, que pode degenerar em enfartes.
Passar do sofá para a passadeira também não resolve nada. Nem o exercício físico dá uma ajuda. "Os danos vêm do tempo de inactividade em frente à televisão", garante Dunstan.
O investigador afirma que a pesquisa prestou especial atenção aos casos de medium e até heavy viewing - os medium viewers perdem entre 2 a 4 horas, os heavy viewers dedicam mais de 4 horas ao televisor -, no entanto, todos devem tirar lições: qualquer actividade sedentária, como as pessoas que passam o dia 'coladas' ao computador, está obrigatoriamente abrangida pelos resultados.
Dunstan lamenta que "para a maior parte das pessoas, a rotina seja feita de troca de cadeiras: do banco do carro para a cadeira do trabalho; do trabalho para o sofá em frente à televisão" e não tem dúvidas em afirmar que o "o corpo humano foi talhado para o movimento".
O cientista australiano deixa uma máxima: "mexam-se mais e cada vez melhor!"
Os participantes aderiram ao estudo em 1999 e confessaram em 2006 os seus hábitos como telespectadores.

Sexo mais cedo eleva risco de cancro do colo do útero

Um estudo da Organização Mundial de Saúde concluiu que quanto mais cedo se inicia a vida sexual maiores são os riscos de se desenvolver o cancro do colo do útero.
A iniciação sexual precoce e uma maior incidência do cancro do colo do útero foi estabelecida por um estudo que envolveu 20 mil mulheres realizado pela Organização Mundial de saúde (OMS). Esta investigação tinha como objectivo determinar qual a razão que leva a que as mulheres mais pobres corram um risco duas vezes mais elevado de desenvolver aquele tipo de cancro.
Os cientistas, da Internacional Agency for Research on Câncer (a agência internacional para a investigação do cancro da OMS), concluíram que esse aumento de probabilidade tem a ver com o facto de as mulheres das classes mais desfavorecidas iniciarem a sua vida sexual, em média, quatro anos mais cedo do que as restantes.
O estudo foi publicado na revista científica "British Journal of Cancer" e explica finalmente a diferença na incidência do cancro do colo do útero entre ricos e pobres, uma distinção detectada há muitos anos mas para a qual ainda não havia sido encontrada uma justificação científica.
Segundo a responsável pelo estudo, Sílvia Franceschi, o risco de desenvolver cancro do colo do útero não é apenas mais elevado nas adolescentes, mas também em mulheres que iniciaram a vida sexual aos 20 anos em vez de o terem feito aos 25.
Ao iniciarem a actividade sexual mais cedo, as mulheres "também podem ter sido infectadas pelo HPV (o vírus do papiloma humano) mais cedo, dando ao vírus mais tempo para realizar a longa sequência de eventos que são necessários para o desenvolvimento do cancro".
A equipa de investigação considera que os resultados deste estudo reforçam a necessidade de vacinação antes das adolescentes iniciarem a actividade sexual.

A energia também se bebe?

No mundo inteiro contam-se 500 produtos com um elevado conteúdo de cafeína e açúcar e a prometerem revitalizar a mente e o corpo. Os jovens são quem mais procura a energia engarrafada.


De olhos vendados, num teste cego, mesmo os consumidores da bebida energética mais vendida no mundo, o Red Bull, hesitam quanto ao seu sabor: uns acham-na muito doce, outros sentem-se desconfortáveis com o leve teor a gás do produto. Até a lata, em alumínio, que não permite ver a cor do líquido, foi olhada com desconfiança, em 1987, data de lançamento. Curioso é o facto de a empresa, com sede na Áustria, hoje vender quatro mil milhões dessas latinhas por ano, em 140 países - mais do que a soma das três principais companhias concorrentes, entre elas a Coca-Cola, que criou uma bebida com características idênticas, mas não conseguiu beliscar a Red Bull.


Neste caso, se não é pelo prazer da degustação, como se explica que o mercado das bebidas energéticas, onde já existem mais de 500 produtos, com doses variáveis de açúcar ou cafeína (em alguns casos, até sete vezes uma chávena de café) pareça inabalável? Para a investigadora na área da Sociologia, Susana Henriques, a motivação principal do consumidor "será a de aumentar a resistência física, de forma a prolongar a sensação de energia e retardar a fadiga, o que potencia a diversão nos espaços nocturnos" - locais onde, de acordo com a sua percepção, as bebidas energéticas são consumidas por vários grupos etários. E tantas vezes misturadas com vodka, por exemplo, pelo facto de diluírem o efeito depressivo do álcool, e darem mais ânimo para encarar as longas noitadas, o que tem levantado questões à comunidade médica.


Efeitos secundários
Um estudo divulgado pela Universidade Johns Hopkins alertou para o perigo de algumas pessoas se tornarem dependentes de bebidas energéticas e começarem a sentir efeitos secundários, como ataques de pânico, náuseas ou dores no peito. Outras investigações foram mais longe e sugeriram que o abuso da cafeína podia servir de porta de entrada para a dependência de outros tipos de droga. Uma conclusão improvável, segundo a socióloga, já que não se encontra sustentação para o chamado 'efeito de escalada', o mesmo é dizer "para o facto de o consumo de uma substância levar à vontade de experimentar outras".
Ao Expresso, a empresa austríaca defende-se: "Não poderia uma bebida ter esta expressão mundial se tivesse algum problema para a saúde pública." Quanto à questão do álcool, a Red Bull não incentiva a mistura com bebidas alcoólicas, mas também diz que não há qualquer razão para proibir, "desde que as pessoas estejam cientes de que o álcool pode prejudicar as suas actividades físicas e mentais". A dietista do Hospital Santa Maria, Patrícia Almeida Nunes, diz que ao associarmos estas duas substâncias "duplicamos os efeitos nocivos do seu consumo", mas a sua preocupação prende-se com o facto de as bebidas energéticas, como Atomic, Bad Boy, Burn, Cocaine, Flying Horse, Monster, para nomear algumas marcas, serem essencialmente ricas em açucares de absorção rápida, o que "potencia o aumento de peso".


Marketing agressivo
Apesar de vários desportistas ingerirem bebidas estimulantes, antes e depois dos treinos, é importante que não se confundam as energéticas com as desportivas (como Gatorade, Marathon ou Powerade). Estas são isotónicas, ou seja, usadas para repor água e sais minerais perdidos pela transpiração; ao passo que as bebidas energéticas não devem ser utilizadas para matar a sede.
Apesar da combinação de nutrientes, o ingrediente mágico das fórmulas parece ser o marketing agressivo e inovador, com referências à cultura pop, aos desportos radicais e eventos musicais, quase sempre dirigido aos consumidores jovens, com menos de 25 anos. Como acontece com os estudantes em época de exames, numa luta desesperada contra o sono e o cansaço, ou os que precisam de uma dose extra de energia para aguentar o ritmo de uma tecno rave. Inédito é o facto de estas substâncias, sempre atrás das últimas tendências sociais, também já estarem presentes nas silent raves, um movimento musical que se afirma pelo silêncio e que pretende provar que por trás dos iPods, facebooks, myspaces, mp3, pode existir um espírito comunitário da música.


Red Bull, "empresa cultural"
Neste contexto, a própria Red Bull assume-se como uma "empresa cultural", como disse à revista "Forbes" o seu CEO, Dietrich Mateschitz, que ocupa agora o 25º lugar entre os 100 maiores milionários. Mas a sua preferência vai para os eventos desportivos exclusivos da marca, quase sempre mirabolantes e que atraem multidões e a atenção dos media. E há tantos por onde escolher, seja uma prova de mountain bike no interior de uma mina de ouro, em Minas Gerais ou uma corrida de motocrosse numa praça de touros no México. As corridas de aviões Air Race, a rasgar os céus de grandes cidades, como Barcelona, Budapeste e Porto, chegaram a superar um milhão de pessoas. Tal e qual como Dietrich previa, ao criar não só um líquido mas um lifestyle associado às bebidas energéticas. "O marketing é a nossa matéria-prima, sem esquecer o produto certo, que é a pré-condição para ele".


quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Raparigas magras de mais podem vir a ter osteoporose

As adolescentes que se submetem a dietas rígidas correm o risco de sofrer, a longo prazo, graves problemas nos ossos, como osteoporose, indica um estudo realizado pela Universidade de Bristol, Reino Unido.
A pesquisa, realizada no âmbito do Children of the 90s Project, destaca o importante papel que a gordura desempenha no desenvolvimento dos ossos e, de forma particular, nos das adolescentes.
Os especialistas concentraram-se em mais de 4 mil adolescentes de 15 anos nos quais usaram técnicas de scanner, e calcularam a forma e a densidade dos ossos desses jovens, bem como a quantidade de gordura corporal que tinham. Foram constatados ossos maiores e mais grossos nos jovens que mostraram um maior nível de gordura.
Apesar de já se saber que a quantidade de músculos do corpo tem relação com o crescimento ósseo, a pesquisa ressaltou o papel que a gordura desempenha no desenvolvimento dos ossos.
Por exemplo, nas meninas, um aumento de cinco quilos na gordura corporal foi associado a um aumento de 8% na circunferência da tíbia.
Até ao momento, as pesquisas tinham-se concentrado na quantidade de músculo como um dos grandes formadores de massa óssea ao longo da vida.
O desenvolvimento de ossos fortes na juventude é particularmente importante para as mulheres, já que elas contam com uma probabilidade três vezes maior de sofrer osteoporose e sofrem até três vezes mais fractura de quadril do que os homens.
Jon Tobias, que comandou a pesquisa, adverte que a redução excessiva de gordura corporal poderá ter efeitos adversos nos ossos em desenvolvimento e causar problemas de saúde a longo prazo. (In Sapo Saúde).

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Internetês: a linguagem dos adolescentes

:S estou a :-))))! vou @t! É como quem diz "Duhh, estou a rir às gargalhadas! Vou mandar-te um mail!". Para entender os adolescentes, é preciso um dicionário de 'internetês'

Antes, quando não queríamos que os nossos pais entendessem aquilo que dizíamos aos nossos irmãos ou amigos, falávamos na "língua dos pês". Hoje, os adolescentes, mas também os utilizadores habituais de chats, do Messenger, do e-mail ou dos SMS usam palavras e símbolos que só os seus usuários conseguem decifrar. Pais e, sobretudo, professores de português, ficam com os cabelos em pé. "Muitas vezes, na escola, nas composições ou nos testes, os alunos escrevem como se estivessem a conversar com os amigos em suportes digitais. Ora isso é inconcebível", indigna-se Conceição Araújo, professor de Português da Escola Básica Integrada EB 2, 3, de Tondela.
Os miúdos defendem-se: "Não usamos esta linguagem apenas para conversarmos sem sermos entendidos. Fazemo-lo, sobretudo, para encurtarmos as palavras. Usando símbolos ou abreviaturas conversamos muito mais rapidamente. Além disso, no telemóvel conseguimos não gastar tanto dinheiro em mensagens", diz Sandra Faria, 16 anos, que além de gastar 50 euros por mês em telemóvel é utilizadora permanente do Messenger.
O linguista José Pedro Machado relembra que "a base de qualquer língua é o seu uso". E acrescenta que "as abreviaturas são utilizadas há muito tempo, até para designar instituições". E dá exemplos: "É comum falarmos em UNESCO, ONU, UE, em vez de usarmos a sua designação completa." Ora, o 'internetês' - neologismo para designar a linguagem utilizada no meio virtual, em que as palavras são abreviadas até ao ponto de se transformarem numa única expressão - é muito semelhante. "Convém lembrar que na Idade Média se usavam mais abreviaturas do que hoje", refere o linguista.


Escrita banalizada
Estudiosos como Eduardo Martins vêem com reservas o uso desta linguagem: "A aprendizagem da escrita depende da memória visual. Muita gente escreve uma palavra quando quer lembrar a sua grafia. Se bombardearmos as pessoas com diferentes grafias, sobretudo as crianças ou os jovens ainda em formação, estamos a criar-lhes dúvidas - e, possivelmente, muitos até aprenderão a escrever de forma errada." Apesar de tudo, o investigador encontra neste tipo de comunicação uma vantagem: "Pessoas de diferentes países e de diferentes culturas conseguem entender-se, transformando-se os códigos em linguagem universais."
Este tipo de escrita está de tal forma banalizado pelas gerações mais novas que existe já um "Dicionário da Linguagem da Internet e do Telemóvel". Criado por Joviana Benedito, professora aposentada do ensino secundário e autora de vários livros sobre a língua e a Internet, nele se esclarecem os significados dos vários símbolos (veja alguns exemplos na coluna ao lado). A autora deste dicionário diz que "as mensagens são cada vez mais curtas e ilustradas com carinhas (smileys e emoticons) para serem tão expressivas quanto o sentimento e o desejo que as anima".
Filipe Santos Ferreira, 21 anos, é fã desta linguagem simplificada. "Uso e abuso destes símbolos, troco centenas de mensagens por dia, quer com amigos quer com colegas na minha vida profissional - e nunca dei por mim, quando tenho que escrever uma carta ou fazer um currículo, a dar erros de ortografia ou a transpor esses símbolos." A trabalhar na área do marketing há ano e meio, Filipe diz que os seus colegas trocam recados quase sempre assim. "Até a minha mãe já começou a enviar-me mensagens em código pelo telemóvel ou através do messenger. Só ainda não consegue escrever sem olhar para o teclado, como eu."

Dicionário de internetês
:) - alegre
:( - triste
:'( - a chorar
:8) - porquinho
:P - língua de fora
:S - Duhh
***** - Beijos
( . )( . ) - boazona, mamas
(^-^) - está lá
:'-? ) - chorar de alegria
^ F^ - feliz
B-) - feliz e de óculos
):-):-):-) - gargalhada ruidosa e grosseira
:-) - ha ha
I-) - he he
:-> - hey hey
I-D - ho ho
: -)))) - mt feliz
: ))))))) - mto mto feliz
(hmmm) ooo..:-) - pensamentos felizes
^*-*^ - retribuir sorriso
(^-^)/? ? - rindo e dizendo adeus com um lenço
:-D - rindo muito
:-)))) - rir às gargalhadas
(^-^) - rir contendo o nervosismo
\V/ - saudação vulcãnica
") - sorriso
$ - dinheiro, riqueza, massa e afins
@ t - escrevo-te um mail
+/- - mais ou menos
+ trd - mais tarde
= mente - igualmente
= - igual
1mnt - um minuto
1mmt - um momento
2 - tu
6 - cinema
7D - semana

Um ano para andar

Para um bebé que nasça hoje, todos os dias do próximo ano serão fundamentais. Precisará dos 12 meses até dar o primeiro passo. Quando se aguentar em pé e conseguir mexer em tudo o que o rodeia, passará à fase de fazer de conta que um lápis é um avião. Até lá, o seu cérebro e as suas capacidades motoras estarão num complexo processo de desenvolvimento.
Esse processo foi alvo de estudo por uma equipa de investigadores da Universidade de Lund, na Suécia. Analisaram 24 espécies de mamíferos, incluindo o humano, tentando perceber os seus diferentes desenvolvimentos até começarem a andar. Os resultados foram conhecidos em Dezembro na publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, "Proceedings of the National Academy of Sciences".
Horas, semanas, meses ou um ano. O tempo até começar a andar varia entre os mamíferos. Animais com cascos andam horas depois do nascimento, os roedores e os carnívoros mais pequenos precisam de dias ou semanas, os primatas não-humanos levam meses e o homem precisa de cerca de um ano para dar o primeiro passo.
Explicação está no sistema nervoso
Por que razão a espécie humana leva tanto tempo até começar a andar? "O primeiro passo depende essencialmente da maturação do sistema nervoso central", explica Guiomar Oliveira, pediatra e presidente da secção de Desenvolvimento da Sociedade Portuguesa de Pediatria. Essa maturação varia consoante o tempo de gestação. "Nos recém-nascidos não-prematuros ou de termo (40 semanas de gestação, em média), os primeiros passos são dados por volta dos 12 ou 13 meses". Os prematuros, nascidos antes das 37 semanas de gravidez, precisarão do tempo de prematuridade até começar a andar. Se um bebé tiver nascido seis semanas antes do tempo, aos 12 ou 13 meses precisará ainda dessas seis semanas para completar o seu desenvolvimento.
Nos primeiros tempos após o nascimento, o bebé não segura a cabeça e o tronco, tem os braços e as pernas em tensão e os seus movimentos são involuntários ou reflexos. "Só serão capazes de andar quando conseguirem segurar a cabeça e se mantiverem sentados", explica a pediatra. "Simultaneamente perdem a tensão dos membros, já podendo assim estender os braços para pegar em objectos e manter as pernas em extensão até se colocarem de pé".
Quando forem capazes de se deslocar de um modo autónomo, os braços e as mãos ficarão livres para pegar em tudo. Será o início de uma das principais fases de exploração do mundo.
"Começam por levar tudo à boca. Meses depois percebem o valor funcional das coisas", explica Guiomar Oliveira. "Mais tarde será a exploração simbólica, ou seja, fazer de conta, por exemplo, que um lápis é um avião".
A complexidade do cérebro humano é uma das justificações para que seja necessário um ano até começar a andar.
24 espécies estudadas
Para chegar a essa conclusão, os cientistas estudaram o tempo entre a concepção e o primeiro passo em 24 espécies de mamíferos, entre os quais ovelhas, chimpanzés porquinhos-da-índia ou camelos. De seguida, analisaram os resultados com base em variáveis como o tempo de gestação, o tamanho do corpo adulto e o tamanho do cérebro adulto.
Em 94% dos casos estudados, o tamanho do cérebro reflectiu-se no tempo necessário para o seu desenvolvimento e, consequentemente, para o primeiro passo. Outra explicação foi a anatomia da espécie, ainda que identificada apenas em 3,8% dos casos. Concluiu-se que conseguir andar com os calcanhares no chão requer mais tempo, por ser um movimento complexo e exigir mais do cérebro.
Poderia então pensar-se que um bebé que dê o seu primeiro passo antes dos 12 meses é mais avançado ou mais inteligente. A pediatra explica, no entanto, que começar a andar mais cedo não tem grande significado no neurodesenvolvimento geral.
Mas se um bebé não andar até aos 18 meses é possível que exista algum problema. "Pode ser um dos primeiros sinais de disfunção ou atraso de maturação do sistema nervoso central. Outros problemas podem revelar-se depois, como dificuldades na coordenação motora, na aprendizagem escolar, problemas de socialização ou atrasos de linguagem".
E essa poderá ser uma distinção entre a importância que o primeiro passo tem para o homem e para os restantes mamíferos. Começar a andar e começar a falar são, segundo Guiomar Oliveira, "os marcos importantes no neurodesenvolvimento, como é a idade de sentar, de pegar em objectos, de imitar, apontar ou partilhar a atenção do adulto".
Ao passar todas essas fases, resultando do complexo desenvolvimento do cérebro durante um ano, o bebé irá dar o seu primeiro passo. Iniciada a exploração do mundo, precisará só de mais uns meses para dizer a primeira palavra.
(Texto publicado na Revista Única do Expresso de 9 de Janeiro de 2010)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mundo das Profissões

O Mundo das Profissões tem como objectivos informar os jovens e as famílias sobre as saídas profissionais de nível secundário e qualificações que lhes dão acesso, promover o contacto dos jovens com o mundo do trabalho e apoiar as escolas e os centros de formação na orientação das suas escolhas.
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Podes visionar ainda o anúncio publicitário televisivo referente ao Kit das Profissões e site Mundo das Profissões

Faz Escolhas com Futuro!

Comportamentos Alimentares

A maioria dos jovens, e em especial as raparigas, não estão contentes com o seu corpo. Um inquérito feito por técnicos de saúde da consulta de comportamento alimentar do Hospital de Santa Maria, que incluíu 770 universitárias, verificou que cerca de 55% da amostra queria perder peso, 12% encontrava-se a fazer dieta e cerca de 49% já tinha feito dieta. O que pode causar grandes desequilíbrios ao nível da saúde e da personalidade dos adolescentes e jovens adultos.
Há muitos anos que a rotina das cidades, a falta de tempo e a necessidade de tornar mais barata a refeição fora de casa, transformaram a refeição num acto rápido e desvirtuado das suas funções nutritivas e sociais.
A comida rápida é nefasta para a saúde. Isto é, come-se depressa, sem saborear a comida e sem dar tempo para o convívio. É muito centrada em calorias e em gorduras, não tem vegetais e portanto não tem fibras, é ainda pobre em vitaminas e sais minerais. Destes desequilíbrios alimentares resultam crises de compulsividade ou de recusa alimentar que podem trazer graves implicações para a saúde. Porque te queremos com boa saúde, "olha" por aquilo que comes!

O melhor anúncio governamental europeu de prevenção da Sida

O anúncio publicitário português «Cinco razões para não usar preservativo» foi considerado o melhor anúncio governamental europeu de prevenção da Sida num concurso internacional dinamizado pelo governo alemão «European AIDS Video Clip Contest - Clip & Klar europe 09». O vídeo apresenta as cinco razões mais utilizadas para o não uso do preservativo, porém são razões com fundamento inválido. Senão vejamos:
  • O preservativo não corta o momento, nem é desconfortável - podem fazer do acto de o colocar, uma continuação de preliminares aumentando, assim, a vossa cumplicidade enquanto casal;
  • Não tira o prazer, nem reduz a sensibilidade – até porque existem preservativos fabricados com uma camada muito fina, possibilitando assim um aumento de sensibilidade e do prazer;
  • É bem fácil de colocar, sobretudo se atribuírem criatividade ao acto de colocação - Abrir com cuidado, segurar na ponta, desenrolar devagar, deitar fora após a utilização (aproveita e dá uma vista de olhos no nosso anterior post designado Preservativo Masculino).

    Doenças sexualmente transmissíveis e gravidez não desejada são mais do que razões para te acautelares. Pensa duas, três, mil vezes e atreve-te… com preservativo!

A Importância de Dormir 9 Horas Por Dia

A falta de sono aumenta o risco de depressão e de pensamentos suicidas entre os adolescentes, revela um estudo da Universidade de Columbia divulgado nos Estados Unidos.
Segundo a pesquisa, realizada com 15.659 estudantes, o risco de depressão entre os adolescentes que habitualmente vão dormir após a meia-noite é 24% superior ao dos que dormem antes das 22H00.
Os que vão dormir tarde têm ainda mais pensamentos suicidas: 20% a mais em relação aos que se deitam cedo, revela o estudo publicado na sexta-feira pela revista «Sleep"».
«Os resultados são mais uma prova de que a falta de sono tem um papel na análise das causas da depressão», destacam os autores do estudo, dirigido pelo professor James Ganwich, da Universidade de Columbia.
«Mandar os adolescentes mais cedo para a cama pode protegê-los da depressão e dos pensamentos suicidas».
A Academia de Medicina do Sono dos Estados Unidos recomenda que os adolescentes durmam cerca de nove horas diárias. (In SAPO/AFP)