quarta-feira, 11 de agosto de 2010

10% dos jovens portugueses admitem não usar preservativo

Dados de 2010 revelam uma diminuição acentuada do número de alunos que não usam protecção. Em 2002 eram 30% os que não usavam, e em 2006 eram 18%.
O número de jovens que não usam preservativo durante as relações sexuais tem vindo a descer desde 2002. Um estudo realizado este ano revela que apenas 10% admite não se proteger. Uma quebra "acentuada", sublinha a coordenadora da investigação Margarida Gaspar Matos, lembrando que em 2002 eram 30% os jovens que não usavam protecção, e em 2006 eram 18%.
A professora de Saúde Internacional, da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa, revela ainda que um quarto dos alunos do 8.º ao 10.º ano já iniciou a sua vida sexual. Estes dados fazem parte do livro Sexualidade Afectos e Cultura - Gestão de Problemas de Saúde em Meio Escolar, lançado ontem e que pretende ajudar os professores na implementação da educação sexual nas escolas.
"Os dados estatísticos servem, no fundo, para ajudar as pessoas a perceber o impacto da educação sexual", sublinha Margarida Gaspar Matos. A especialista lembra que "todos os estudos mostram que a educação atrasa o início da vida sexual e que diminui o risco de gravidez na adolescência e de transmissão de doenças".
Por isso, Margarida Gaspar Matos diz não entender os receios dos pais face à introdução da educação sexual nas escolas. Além da resistência das famílias, também os professores alegam não ter formação para abordar estes temas.
No entanto, a investigadora garante que este já não é um problema. E para ajudar os docentes, Margarida Gaspar Matos incluiu no seu livro exercícios que podem ser usados nas aulas. "Não são exercícios obrigatórios, são apenas exemplos para ajudar os professores", indica.
A educação sexual nas escolas portuguesas só arranca em pleno no próximo ano lectivo. Para a sua aplicação é obrigatória a existência de um "espaço saúde" nas instituições. A constituição e o funcionamento ainda não estão totalmente definidos, mas para Margarida Gaspar Matos este deve ser um lugar de acolhimento dos jovens, mas também de interacção com os pais.
"Não pode ser um espaço em que o aluno entra e toda a gente sabe que foi buscar preservativos. Tem de ser um lugar onde podem tirar dúvidas, com interacção, e onde possam também falar com um psicólogo, uma vez por semana, por exemplo", defende a especialista em educação para a saúde.
Este espaço poderia funcionar com professores estagiários ou até com alunos mais velhos que pudessem dar informações aos mais novos de uma forma mais próxima. Estes locais devem também estar aberto aos pais. "A minha proposta é que possam ser feitas duas sessões por semana, em que pais e estudantes tomam conta do espaço e falam dos temas da sexualidade", acrescenta.
Margarida Gaspar Matos defende também a criação de uma linha verde entre as escolas e os centros de saúde. "É importante que exista um serviço de comunicação entre as escolas e os centros de saúde que façam a referência dos alunos problemáticos em matéria de comportamentos", diz.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dia Internacional da Juventude

O Dia Internacional da Juventude assinala-se na próxima quinta-feira com vários descontos e borlas para jovens entre 12 e 25 anos, em museus, palácios, monumentos, espectáculos e transportes públicos.
A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou, em Dezembro de 1999, a data de 12 de Agosto como o Dia Internacional da Juventude, tendo o IPJ convidado, mais uma vez, as entidades públicas e privadas a associarem-se à data, disponibilizando descontos e entradas gratuitas nas suas actividades.
A partir de quinta-feira terá início o Ano Internacional da Juventude, também proclamado pelas Nações Unidas, que se prolongará até Agosto de 2011.
Através do Portal da Juventude (juventude.gov.pt), é possível saber as actividades que quinta -feira terão descontos ou acessos gratuitos, distrito a distrito.
Por isso fica atento às actividades da tua cidade e diverte-te neste teu dia.
Fonte: Sapo

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cocktail da morte

França e a Dinamarca acabam de proibí-la por ser um cocktail da morte por se tratar de um tema de saúde pública.
Esta bebida está à venda em todos os supermercados e os nossos jovens podem consumi-la para provar e isso pode ser mortal!
A RED BULL foi criado para estimular o cérebro de pessoas submetidas a um grande esforço físico e em 'coma de stress'. Nunca para ser consumida como uma bebida inocente ou refrescante, a RED BULL é uma BEBIDA ENERGIZANTE, comercializada a nível mundial com o slogan: "Aumenta a resistência física, agiliza a capacidade de concentração e a velocidade de reacção, dá mais energia e melhora o estado de ânimo". Tudo isso pode ser encontado numa lata de RED BULL, "a bebida energética do milênio!" A RED BULL conseguiu chegar a quase 130 países de todo o mundo com uma facturação anual acima de 21 bilhões de euros na venda de 3 bilhões de latas. Os jovens e o desporto foram os símbolos eleitos pela marca para caracterizar a sua imagem, dois segmentos atractivos que foram cativados pelo estímulo causado pela bebida. Foi criada por Dietrich Mateschitz, um empresário de origem austríaca, que a descobriu por acaso, durante uma viagem de negócios a Hong Kong, quando trabalhava para uma empresa fabricante de escovas de dentes. Uma lata de 250 ml, contém 20 gramas de açúcar, 1000 mg de taurina, 600 mg de glucuronolactona, 80 mg de cafeína e vitaminas do complexo B. Mas a verdade desta bebida é outra França e a Dinamarca acabam de proibi-la por ser um cocktail da morte, devido aos seus componentes de vitaminas misturadas com 'GLUCURONOLACTONE', química altamente perigosa, que foi desenvolvida pelo Depto de Defesa dos USA, durante os anos 60 para estimular o moral das tropas americanas no VIETNAM. Os seus efeitos eram como se fossem o de uma droga alucinógenea, que acalmava o stress da guerra. Entretanto os seus efeitos no organismo dos soldados foram devastadores - alto índice de casos de enxaquecas, tumores cerebrais e doenças do fígado. Apesar de tudo, na lata de RED BULL ainda se lê entre os seus componentes: GLUCURONOLACTONE, catalogado medicamente como um estimulante. Mas o que a lata de RED BULL não diz são as consequências do seu consumo, que obriga a colocar uma série de ADVERTÊNCIAS:
  • É perigoso tomá-la se, em seguida, não se fizer exercíco físico, já que a sua função energizante acelera o ritmo cardíaco e pode provocar um enfarte fulminante;
  • O risco de se sofrer uma hemorragia cerebral, porque o RED BULLcontém componentes que diluem o sangue para que seja mais fácil ao coração bombear o sangue e assim se poder fazer esforço físico com menos esgotamento;
  • É proibido misturar RED BULL com álcool, porque a mistura transforma a bebida numa 'Bomba Mortal' que ataca directamente o fígado, levando a zona afectada a incapacidade de jamais se regenerar;
  • Um dos componentes principais do RED BULL é a vitamina B12, utilizada em medicina para recuperar pacientes que se encontram em coma etílico; daí o estado de excitação em que se fica após tomá-lo. É como se estívessemos em estado de embriaguez;
  • O consumo regular de Red Bullprovoca uma série de doenças nervosas e neurológicas irreversíveis.

CONCLUSÃO

A RED BULL deveria ser proibida em todo o mundo , como já está sendo em alguns países pois se inadvertidamente ou intencionalmente misturada ao álcool torna-se uma bomba relógio para o corpo humano, principalmente entre adolescentes e adultos que desconheçam os efeitos letais da bebida.
Este aviso já circulou...mas de certeza alguém não leu!!!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mistura de Álcool e Saltos Altos Termina em Morte

Apanhar uma valente bebedeira quando se está a usar uns também valentes saltos altos não é boa ideia. O resultado pode mesmo ser uma morte trágica, como a de Megan Moore.

Megan Moore, uma inglesa de 16 anos, foi jantar com um grupo de amigos e apanhou uma valente bebedeira. Até aqui nada que já não estejamos habituados a ouvir. Contudo, os excessos terminaram de forma trágica: A tentar correr para um comboio, a mistura do álcool com a altura dos sapatos altos levou Megan a desequilibrar-se e a terminar trucidada na linha.
Por todos os motivos, a história é triste. Não há idades certas para morrer, mas aos 16 é, no mínimo, injusto. Contudo, ao ler a história de Megan fui automaticamente remetida para o choque que senti quando há uns tempos passei pela zona de Santos, em Lisboa, por volta da uma da manhã.

As (bêbedas) mulheres do futuro
Lá estavam elas: Roupas provocantes, maquilhagens que tornavam os seus 14 e 15 anos em, pelo menos, 25. Extravagantes, com carteira "recheada" pelos próprios pais, agressivas, muitas vezes incorretas com quem passava... bêbedas. Sem querer ser moralista, asseguro-vos que foi um retrato muito pouco simpático daquelas que serão as futuras mulheres do nosso país.
Não censuro quem gosta de beber: Eu própria me incluo nesse grupo. Sou fã confessa do belo do moscatel e do vinho tinto... e estaria a mentir se dissesse que nunca apanhei uma bebedeira. Mas os exageros desmedidos, como se diz em bom português, "fazem-me espécie". E naquela noite fui para casa a pensar naquelas miúdas.
Perguntei-me se os pais saberiam que as filhas andavam a beber "litrosas de cerveja" e vodka diretamente pela garrafa ao sábado à noite. Perguntei-me se elas teriam consciência das tristes figuras que estavam a fazer. Perguntei-me se alguma delas seria alertada por um adulto no dia seguinte sobre os perigos daquele comportamento. Agora, dou por mim a perguntar: quantas Kikas e Constanças de Cascais poderiam nessa mesma noite também ter caído à linha do comboio que as levaria a casa, tal como aconteceu com Megan?