quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Educação sexual obrigatória nas escolas a partir de Setembro

Já a partir de Setembro, a educação sexual será aplicada nos estabelecimentos de ensino básico e secundário. Embora não seja transformada numa disciplina, a educação sexual vai ser obrigatória e a carga horária será adaptada a cada nível de ensino e a cada turma: 1º e 2º ciclos do ensino básico = não inferior a 6 horas distribuídas de forma equilibrada pelos diversos períodos do ano lectivo; 3º ciclo do ensino básico e secundário = não inferior a 12 horas distribuídas de forma equilibrada pelos diversos períodos do ano lectivo.

De acordo com a Lei n.º 60/2009, publicada no Diário da República de 06/08/09, independentemente da transversalidade do tema a outras disciplinas, a educação sexual integra-se no âmbito da educação para a saúde, em termos ainda a regulamentar pelo Governo. A nova lei tem por objectivos, entre outros: valorizar a sexualidade e afectividade entre as pessoas no desenvolvimento individual, respeitando o pluralismo das concepções existentes na sociedade portuguesa; reduzir consequências negativas dos comportamentos sexuais de risco, tais como a gravidez não desejada e as infecções sexualmente transmissíveis; o respeito pela diferença entre as pessoas e as diferentes orientações sexuais; valorizar uma sexualidade responsável e informada.

Aqui podes consultar o diploma.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Preservativo Eficaz na Prevenção do Herpes Genital

Uma análise feita a seis estudos publicados recentemente na PubMed (serviço de informação bibliográfico), comprovam a eficácia do preservativo na prevenção da infecção por Herpes Genital Simplex do tipo 2 (VHS-2).
Ao fazer uma análise comparativa dos dados publicados, os autores chegaram à conclusão de que os participantes nos diversos estudos que usaram preservativo de forma regular apresentavam menos de 30% de risco de contrairem o VHS-2 e, por outro lado, as práticas sexuais desprotegidas fizeram aumentar significativamente o diagnóstico de infecção.
O artigo está publicado na revista Archives of Internal Medicine, 2009, 169(13):1233-1240)