quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Se pode complicar, para quê facilitar?

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) lançou uma campanha que se designa “Se pode complicar, para quê facilitar?”, no âmbito do Projecto Crimes Contra o Património. Esta campanha pretende reforçar a prevenção de crimes patrimoniais, o combate à criminalidade contra o património e o apoio às suas vítimas.
De acordo com dados do Ministério de Administração Interna (Relatório Anual de Segurança Interna) em 2008, a criminalidade patrimonial representou 57 por cento do total dos crimes reportados às Autoridades. No total, verificou-se um aumento de 14 por cento face a 2007.
Numa altura em que a APAV celebra os 20 anos de existência, o director executivo, João Lázaro, explica que esta campanha é importante para que a população adopte comportamentos preventivos no que diz respeito aos vários aspectos da segurança: na rua, nas zonas residenciais e de trabalho, nos transportes e áreas de acesso público, avaliação de risco, carjacking e homejacking.
Daniel Cotrim, psicólogo da APAV, manifestou a importância de apoiar os técnicos e os profissionais que lidam directamente com este tipo de situações, ainda mais quando “há uma tendência para não dar o devido valor às vítimas de crimes patrimoniais”. “Somos todos vulneráveis a estas situações”, refere o psicólogo.
A APAV é uma porta de saída para a vítima de crime patrimonial, dado que pode prestar-lhe apoio, a vários níveis, através da Rede Nacional de Gabinetes de Apoio à Vítima, representada em todo o País, e da Linha de Apoio à Vítima da APAV – 707 2000 77. Esta última não se resume às vítimas de violência doméstica e maus tratos e mantém a diversidade de apoio qualificado prestado aos diferentes tipos de crime.
Em http://www.complique.org/ podes encontrar informação relevante para te acautelares em situações tão quotidianas como andar a pé, transportes públicos, sozinho em casa…

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