terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Eu Não Sou Cúmplice

No fim-de-semana do Dia dos Namorados, a UMAR realiza uma acção de Sensibilização contra a Violência no Namoro, no âmbito da campanha Eu Não Sou Cúmplice.Estarão presentes nos seguintes jogos de futebol:
- Paços de Ferreira-Sporting, no estádio do Paços de Ferreira, no dia 12, Sexta-feira, a partir das 17h 30
- Benfica - Belenenses, no estádio do Benfica, no dia 13, sábado, a partir das 16h
- Leixões-Porto, no estádio do mar, dia 13, Sábado, a partir das 18h
Estas actividades têm o apoio da Liga de Futebol.
A campanha Eu Não Sou Cúmplice já evidenciou a sua energia, mobilizando motards, punks e, agora, público ligado ao futebol.
Participa! E leva amigos!

8 comentários:

Anónimo disse...

Porque é que os rapazes são tão complicados? (em relação ao amor)

Anónimo disse...

Porque o amor faz sofrer?

In_Jovem disse...

O ser complicado não está cingido somente ao sexo masculino, aliás, há quem diga que as mulheres é que são complicadas! Isso depende da personalidade de cada um, personalidade essa que é moldada pelas vivências que cada um passa ao longo da vida. No entanto, também pode ter a ver com a cultura em que estamos inseridos, bem como pela educação e pela influência da família. A verdade é que temos de entender que todos nós somos diferentes e, apesar de defendermos o nosso seu ponto de vista, a nossa maneira de pensar e as nossas crenças, também devemos aceitar a opinião dos outros. Só assim poderemos viver bem, em sociedade. Assim, o que tens a fazer é tentar perceber os rapazes. Sim, até pode ser que sejam diferentes, mas, não será por isso mesmo que te chama assim tanto à atenção? Apesar dos rapazes e raparigas terem feitios e maneiras de agir e sentir diferentes, a verdade é que aí está a verdadeira beleza das relações. Como diz o ditado, os pólos opostos, atraem-se! E é no descomplexar dessas complicações que o amor pode surgir e tudo igualizar.

In_Jovem disse...

A afectividade é a dinâmica mais profunda e complexa de que o ser humano pode participar. Inicia-se a partir do momento em que uma pessoa se liga a outra pelo amor - sentimento que traz um outro, também complexo e profundo: o medo da perda. Quanto maior o amor, maior o medo da separação, da perda e da morte, o que acaba por desencadear outros sentimentos como o ciúme, a raiva, o ódio, a inveja, a saudade...
Por isso o amor é algo bastante complicado que às vezes leva-nos a muito sofrimento; no entanto é também a melhor coisa do mundo, é mediante ele que existem as ligações mais belas entre os humanos.É inevitável que todos os seres humanos sofram com ele, portanto tu não podes fugir à regra. Porém, e com o passar do tempo hás-de aprender a lidar melhor com os teus sentimentos e irás descobrir que o amor, embora traga sofrimentos, a verdade é que as suas partes de alegria superam tudo, proporcionando ao humano uma vida emocional plena e equilibrada.

Anónimo disse...

Como é que a relação é perfeita?

In_Jovem disse...

Uma relação implica duas pessoas, diferentes, distintas, com gostos e vontades únicas e pessoais. Por isso, quando gostamos/amamos e namoramos com alguém, mesmo havendo um sentimento muito forte, “paixão e/ou amor”, o gostar implica respeitar o outro, compreende-lo, aceitá-lo, acarinha-lo por aquilo que ele é, percebendo que é diferente de nós. Mesmo que algumas vezes não concordemos com aquilo que ele/a pensa ou faz, ninguém tem direito de agredir o outro/a quando discorda de alguma coisa (opinião, comportamento). Namoro violento não é amor (www.cig.gov.pt/).
A perfeição é acima de tudo algo individual, ou seja, o que é perfeito para mim pode não ser perfeito para a outra pessoa, no entanto algo perfeito é tudo aquilo que nos faz sentir bem e felizes, física e emocionalmente, permitindo-nos estar bem connosco, com os outros e com o mundo que nos rodeia.

Anónimo disse...

O porquê que hoje em dia existe tanta violência para com os outros sem termos culpa?

In_Jovem disse...

Sem dúvida que somos confrontados diariamente, pelos jornais e telejornais com casos de violência, nas escolas, no futebol, em manifestações mundiais, nas famílias e também muitas das vezes somos alvo de violência sem termos culpa. Parece que a violência traz uma sensação de poder, domínio, força, coisas que fazem parte do “macho man”, em que se consegue que o outro por medo faça aquilo que queremos, confundindo-se medo com respeito.
Ao mesmo tempo a violência contra as mulheres observa-se em todos os extractos, sendo que uma em cada cinco mulheres na Europa é ou foi vítima dos seus companheiros.
A violência surge muitas vezes cedo de mais na vida de cada criança, tornando-se como que um comportamento aceitável para resolver os problemas e dificuldades. Os pais usam-no porque é rápido mas não percebem que não é eficaz, porque a criança aprende a fazer como os pais, ou seja, que sempre que se zanga, ou está chateada ou aborrecida a forma que tem para resolver o problema é batendo porque é assim que fazem com ela. À medida que vai crescendo e tornando-se adulta só saber usar essa estratégia para resolver os problemas sem perceber que a violência só gera mais violência, e que é através do diálogo que conseguimos chegar a um acordo respeitando a opinião dos outros, por muito zangados ou chateados que estejamos. Também há uma tendência para que os homens que em crianças assistiram ou foram vítimas de violência, em adultos serem eles também agressores, e que as mulheres tendem a ser mais vítimas.
Para mais informação consulta: www.umarfeminismos.org/