terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Educar primeiro.......

Estudo revela que mais de metade dos jovens do secundário não iniciou vida sexual. Entre os que não são virgens, a maior parte dos rapazes teve a primera experiência aos 14 anos, as raparigas começaram aos 15 anos.
Os resultados do estudo «A Educação Sexual dos Jovens Portugueses: Conhecimentos e Fontes» foram apresentados esta quinta-feira no Instituto de Ciências Sociais (ICS) de Lisboa, responsável pela sua realização em parceria com a Associação Para o Planeamento Familiar (APF). «O grande objectivo do estudo é avaliar como está a educação sexual nas escolas pelo lado dos destinatários», explicou Duarte Vilar, da APF, ao lado de Pedro Moura Ferreira, do ICS.

4 comentários:

Anónimo disse...

como podemos falar para um filho sobre a vida sexsual

In_Jovem disse...

Muito embora alguns pais se disponibilizem para conversar sobre o amor e a sexualidade, sempre que os filhos o desejem, o certo é que, na maioria dos casos, quando o pai ou a mãe tomam a iniciativa, tanto eles como elas recusam a mudam de assunto.
Também não é raro serem os pais a sentirem-se sem "à vontade" para discutir questões desta natureza com os filhos. Uma coisa é ouvir falar de sexualidade num bom programa de televisão ou ver um bom filme sobre o tema e outra coisa, bem diferente, é falar da sua própria intimidade.
O mais recomendével é que os pais podem e devem responder às perguntas sobre a sexualidade dos filhos e filhas, o que acontece em geral entre os dois e os cinco anos, no momento em que as crianças se dão conta que têm sexos diferentes.
É natural que os pais e mães que estabeleceram desde cedo uma relação de abertura sobre a sexualidade - isto é, que falaram desta questão tão naturalmente como de qualquer outro assunto - tenham a vida facilitada quando chega a adolescência.
Os pais devem procurar mostrar disponilibidade e abertura para responder às perguntas dos filhos sobre sexualidade e conversar sobre esta temática sempre que se proporcione fazê-lo. Se forem questionados sobre assuntos a que não saibam responder, o mais aconselhável será seguir pela via da autenticidade explicando que não sabem, mas que irão procurar saber. Fingir que não se ouviu, mudar de assunto ou dizer aos filhos para irem estudar, numa atitude de fuga às respostas, é seguramente educar pela negativa.
Por vezes, os jovens questionam os pais sobre acontecimentos da vida intima daqueles. A intimidade pode ser, para muitos pais e mães, como um bosque onde ocorre algo secreto, de mágico e também de silencioso e sentirem que não devem partilhá-la com ninguém, nem mesmo com os filhos. Isso deve ser explicado e entendido (pelos filhos) como um direito que os pais têm.
Por outro lado há sempre outras pessoas a quem recorrer e, do ponto de vista dos filhos, procurar pessoas credíveis em quem confiar faz parte do crescimneto.

Anónimo disse...

se namorarmos com um rapaz mas gostarmos dum outro rapaz mas nao querer acabar para nao ferir os seus sentimentos,o que fazer?

In_Jovem disse...

Olá! Bem… a tua situação não é fácil, mas o melhor que tens a fazer é seres sincera com o teu namorado. Ele ficará mais satisfeito se souber a verdade já, do que depois vir a saber que namoraste com ele e gostavas de outra pessoa. Ao manteres este tipo de situação consegues ferir mais os sentimentos do teu namorado do que ao seres sincera com ele. E acima de tudo, é importante tentares ser feliz ao lado de quem gostas.

Boa sorte!